sábado, 31 de maio de 2008


sexta-feira, 30 de maio de 2008

carjacking e oportunismo político

Hoje o CDS apresentou no Parlamento 18 medidas para atacar o problema do carjaking. Medidas que iam desde o aumento das penas, á criação de equipas da policia só dedicadas exclusivamente a este crime, investimentos em novas tecnologias que permitam identificar os carros assaltados com maior rapidez e apoios financeiros á colocação de dispositivos nos carros. Um monte de propostas, uma preocupação com uma tipologia de crime, nunca vista em relação a tantos outros, desde assalto a idosos, a taxistas, ou aos nossos bolsos por burlões que usam a corrupção como arma.
Quem veja parece ser este o crime mais grave e mais horrendo que por aí existe. Não sei se isto terá algo a ver com o facto dos carros sujeitos a este assalto serem na maioria de alta cilindrada, (BMW, Mercedes, Audi, etc), carros a que só alguns têm acesso. Não sei, mas imagino que se este crime fosse normalmente cometido sobre os pequenos utilitários não veríamos o Paulinho das Feiras tão preocupado. Vindo do jardim kaótico.
O meu comentário: ao crime de corrupção e à violência doméstica não se ataca ele e que bem mais vítimas faz e há muito tempo!!!

semi-frio de cerejas para as futuras gerações de desempregados


"Agora que se fala cada vez mais da questão do aquecimento global e das bichas solitárias, os representantes dos cinco países com fronteiras em torno do oceano Ártico encontraram-se para debater. E debater sobre o quê? muito simplesmente como dividir o apetecido bolo das matérias primas e energéticas que o recuo do gelo vai pôr ao alcance do homem.

Anunciam-se potencias fabulosos: 1/4 das reservas mundiais de petróleo escontar-se-iam sob o polo, minerais, gás e pedras preciosas... e, cereja sobre o tal bolo, o degelo abriria a famosa "passagem do norte" que permitiria reduzir, consideravalmente, as distâncias de navegação entre a Europa e Extremo Oriente.

Claro que toda aquela gente fala em preservar o meio ambiente local, mas tendo em conta os apetites vorazes das economias americanas e russas, para não ir mais longe, entregues à prática dum capitalismo altamente agressivo, só podemos ficar na defensiva ao imaginar que, afinal , o aquecimento global é um bom preságio de mais ganhos em perspectiva... O aquecimento global está a revelar-se a ocasião do século para os especuladores!"

vindo daqui e livremente traduzido

Até se me gela o sangue, só de pensar nisto!

A verdade definitiva sobre o Aquecimento Global, o esgotamento dos Recursos Energéticos e o Excesso Populacional

Hoje é tudo para a desgraça! Vou revelar tudo e pôr tudo em pratos limpos. Hoje, agora e aqui, vou explicar detalhadamente quem são os verdadeiros e últimos responsáveis pelo estado calamitoso desta calamidade ambiental que vivemos no dia-a-dia, com as ameaças do Aquecimento Global, do fim dos recursos energéticos e do aumento populacional.

A nossa colega E-Ko deu-nos uma explicação (parcial, mas boa!) sobre as causas dos gases de efeito de estufa: o metano produzido pelos indigestos estômagos das vaquinhas e expelido directamente para a atmosfera através dos seus rectais canais. Bem, a coisa é muito mais complexa, elaborada e sórdida. A culpa, a ser das vacas, não é dessas vacas que você está a pensar, mas sim de outras.

De todos os bichos anti-ecológicos que habitam este Planeta, não são as vacas as que merecem a medalha de ouro. Não há bicho mais anti-ecológico à face do Planeta do que a Bicha! Sim, a Bicha! Isso mesmo! Está incrédulo? Pensa que eu não sei do que estou a falar? Mas é verdade! A Bicha é um dos seres vivos mais estranhos do Planeta Terra. E porquê? Em primeiro lugar, porque é o único animal que pode ser simultaneamente classificado nos reinos da Flora e da Fauna!

De todos as bichas que habitam a Terra, há uma sub-espécie sobre-representada que é, ela e só ela a grande responsável por todas as calamidades dos nossos tempos: a Bicha de casa-de-banho! A Bicha de casa-de-banho, também conhecida por Bicha dos Xixis ou, na terminologia científica, Bicha Latrinus Dependentis, é responsável por um consumo desmesurado de matérias-primas, de recursos energéticos, de água potável e ainda lança quantidades monstruosas de metano para a atmosfera.

Quer saber como? Eu explico: a Bicha Latrinus Dependentis é um ser vivo aparentemente muito raro, mas tal deve-se ao facto de ser invisível para a maior parte das outras espécies, já que possui capacidades de dissimulação que fariam inveja ao mais camaleónico dos camaleões. No entanto, facilmente se pode encontrar a Bicha de Casa-de-banho nos Xixis dos Centros Comerciais, das estações ferroviárias e rodoviárias, nas paragens dos IP5s mais remotos da Mongólia ou da Patagónia ou mesmo em qualquer canavial nas margens de um rio. Trata-se um ser vivo bastante tímido fora do seu habitat natural (os Xixis, claro), mas, mal sente os odores característicos do seu ecossistema, toda ela perde as inibições. Fora do seu habitat, a Bicha Latrinus Dependentis é uma verdadeira flor – toda ela perfumes, pétalas e artes de bailado próprias de uma seara ao vento. No seu meio ambiente, transforma-se num verdadeiro animal, desaparece-lhe a timidez e rapidamente inicia a caça à sua presa.

O problema com este animal resulta do seu comportamento agregado que conduz ao consumo de presas atrás de presas. Tudo porque a Bicha é insaciável! Quanto mais consome, mais quer consumir. E não há maneira de acalmar os vorazes apetites deste animal. Todo ele quer mais e mais. Qualquer Bicha de Casa-de-banho consome várias presas ao dia e não descansa enquanto não satisfaz o seu apetite voraz e a sua gula insaciável.

O comportamento animal da Bicha Latrinus Dependentis caracteriza-se pela ocupação de um território alargado, território esse que visita regular e periodicamente, para marcar com o seu xixi. É muito frequente ver vários espécimes entrar e sair, e sair e entrar, e voltar a entrar e a sair, dos seus habitats, numa evidente marcação cerrada do seu território. Quando dentro do seu habitat, a Bicha dos Xixis comporta-se dissimuladamente, fingindo que está apenas a urinar, embora uma observação mais atenta, com câmara de infra-vermelhos, nos permita constatar que todos os seus sentidos se encontram alerta à caça da sua próxima presa. Assim, enquanto a Bicha finge que está simplesmente a fazer o seu xixi, deita langorosos e apetitosos olhares às vergas das restantes bichas e não-bichas (que, para essas coisas, a bicha não é um animal que discrimine as outras espécies).

Depois de fingir que fez o seu xixi, a bicha desloca-se aos lavatórios, onde se entretém demoradamente a olhar o espelho, como se estivesse a apreciar o lustro do seu pelo, mas aproveitando todos os ângulos para, uma vez mais, focar o alimento da sua alma (anima). Quando se torna evidente, aos olhos de toda a restante fauna, que a Bicha de Casa-de-banho está a abusar da sorte, lava ou finge que lava as mãos, não se esquecendo de procurar sabonete por todos os cantos, mesmo que já saiba que isso é coisa que não existe por aquelas paragens. Lava-as demoradamente e seca-as ainda mais demoradamente, atrasando todos os gestos de forma a permitir que o tempo passe e que a fauna das não-bichas faça o que tem a fazer e saia porta fora. Se qualquer membro de outra espécie que o tenha visto fazer xixi, ainda se encontra no WC, a bicha finge que arranja o cabelo, que sacode a caspa ou que ata os atacadores dos sapatos. Depois, quando o ecossistema se renova, a Bicha de Casa-de-Banho volta ao ataque, regressando aos mictórios para ver se apanha mais uma presa. E é capaz de andar nisto horas a fio, com um empenho de fazer inveja a qualquer atleta olímpico. O maior de todos os problemas deste ecossistema único, decorre do facto de bicha que é bicha ter de empatar a vida a outra bicha. Aliás, bicha que é bicha, está lá para impedir que outras bichas abocanhem mais presas do que ela. Estes ecossistemas são frequentemente visitados por uma outra espécie de Bicha, a Bicha Sonsa, que passa a vida a fingir que não é Bicha Latrinus Dependentis, mas passa a vida a cheirar as sardas alheias, demonstrando-se a evidência de que há comportamentos animais de inquestionável origem hereditária, que ainda hoje são claramente visíveis noutras espécies animais.

Entretanto, a bicha passa a vida a deambular de WC para WC, andar acima, andar abaixo, andar abaixo, andar acima, e é capaz de andar nisto horas e horas, dias, semanas e meses, reproduzindo um dos comportamentos instintivos mais regulares e previsíveis de toda a vida animal. A pegada ecológica deixada por este animal é, no entanto, uma das maiores causas da degradação ambiental do nosso planeta. Isto porque, quando a Bicha Latrinus Dependentis se encontra no seu ecossistema, no seu habitat regular, é capaz de consumir centenas de litros de água e quilos de sabonete com este seu comportamento instintivo. Para além disso, a Bicha de Casa-de-Banho consome toneladas e toneladas de papel e/ou de energia eléctrica, sempre que precisa secar as mãos (e lava-as dezenas de vezes em cada jornada ao seu território), razão pela qual podemos apontar este animal como um dos bichos mais anti-ecológicos do Planeta Terra. Bicha que é bicha de casa-de-banho é capaz de fingir que faz xixi centenas de vezes num único dia. O problema é que os mictórios automáticos deitam água, quer se faça xixi, quer não se faça. E bicha que é bicha tem depois de dissimular que lava e seca as mãos, mesmo que o esteja a fazer pela octogésima sexta vez naquela tarde predatória.

Não se iluda, o comportamento desta espécie pode parecer ecológica e ambientalmente irrelevante, mas de facto, quando medimos o impacto de centenas de milhões de Bichas verificamos que se gastam, no mundo inteiro, milhões e milhões de litros de água potável nos urinóis, nas sanitas e nos lavatórios das casas de banho, doses massivas de produtos de higiene e limpeza, toneladas e toneladas de papel para secar as mãos e ainda a imensa energia eléctrica dos secadores. Assim, enquanto a Bicha Latrinus Dependentis procura as suas presas nos WCs do Mundo inteiro, consumindo água, papel e energia em quantidades astronómicas, árvores estão a ser abatidas para alimentar estes comportamentos animais, água está a ser canalizada dos recursos hídricos e uma qualquer central de produção de energia eléctrica está a lançar toneladas e toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. E você aí, convencido que a culpa afinal era das vaquinhas! E esta, hein?

Mas há mais! Toda a Bicha de Casa-deBanho não descansa enquanto não satisfaz o seu apetite voraz, pelo que tem de encontrar uma presa qualquer. Quando a encontra, come ou é comida, consoante o género da Bicha de Casa-de-Banho, normalmente numa rapidinha silenciosa, não vá o vigilante do ecossistema dar conta desses repastos e avisar a polícia (por sinal, os polícias são uma das espécies mais apreciadas pelas bichas de casa-de-banho). Assim que a bicha satisfaz a sua fome, de comer ou de ser comida, abandona os territórios desse ecossistema para visitar um qualquer outro nas proximidades. A fome é muita! Mas, depois de tantos repastos, são imensas as quantidades de metano que a bicha de casa-de-banho emite, principalmente se tiver sido comida.

Já foi anteriormente referido que a Bicha Latrinus Dependentis é um animal muito dissimulado. Um dos principais efeitos dessa dissimulação passa pela capacidade desta espécie fingir que pertence a outras espécies. Assim, por exemplo, é muito fácil à bicha de casa-de-banho mascarar-se de "casado e pai de 3 filhos". Esta é uma das razões pelas quais só se consegue reconhecer esta espécie quando ela se encontra no seu habitat natural. Fora dele, a bicha dissimula e é dissimulada! E dissimula tão bem que, por muito que você olhe para a fotografia, não consegue distingui-la da paisagem envolvente, tais são as elevadas capacidades de camuflagem que usa. Normalmente, quando fora do seu habitat, apenas uma bicha de casa-de-banho reconhece outra bicha de casa-de-banho, esteja ela disfarçada de casado e pai de 3 filhos, de padre, de polícia, de protagonista do Canal Parlamento ou até mesmo de Primeiro-ministro.

A bicha Latrinus Dependentis é uma das espécies mais estranhas de toda a Fauna porque, quando anda à caça, tanto pode andar à procura de uma presa para comer, como de uma presa que a coma, pelo que este animal é uma espécie hermafrodita fora de todos os parâmetros normais da evolução natural das espécies. A bicha de casa de banho destaca-se também, entre todos os seres vivos, porque, passando a vida a tentar acasalar, jamais consegue reproduzir-se, embora não se possa dizer que seja uma espécie em vias de extinção... antes pelo contrário! A bicha de casa de banho tem ainda o condão de conseguir conquistar, para a sua espécie, membros de outras espécies, já que são conhecidos muitos episódios de homens heterossexuais que, por influência dos comportamentos e dos hábitos da Bicha de casa de banho, passam a fazer parte desta estranha espécie animal. Assim se explica a existência dos heterossexuais passivos.

Uma das características mais curiosas desta espécie é o facto de não se registarem variantes de ADN nas diferentes populações do mundo inteiro. A Bicha Latrinus Dependentis não apresenta variações significativas, quanto às suas características e aos seus comportamentos, quer resida na China, quer resida nos EUA. Aliás, Bicha que é Bicha, reconhece facilmente outra e não há barreiras linguísticas, culturais, sociais ou económicas que impeçam uma tentativa de cu-municação entre dois (ou mais!) membros desta distinta e estranha espécie. Não há maior "cidadão do Mundo" do que a Bicha de Casa de Banho. É, em boa verdade, o mais cosmopolita de todos os animais.
Por último, um dos aspectos mais negativos quanto à pegada ecológica da Bicha Latrinus Dependentis, tem precisamente a ver com a sua extraordinária capacidade de camuflagem, fazendo-se passar por membro da espécie “Casado e Pai de 3 Filhos”. Ora, um dos grandes problemas da Humanidade é o excesso populacional e vocês nem imaginam a quantidade de membros da espécie “Casado e pai de 3 Filhos” que, na verdade… Bem, é melhor nem apresentar o gráfico!

NÃO LI, MAS GOSTEI (II)

(clique nas imagens para informações adicionais)







Animais

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Esta palhaçada vivida ontem na Assembleia da Republica não passa de um jogo político para disfarçar uma futura coligação a par da coligação existente na CML.

O Louça e o Sócrates que não enganem o povo! “Os portugueses sabem quem é o mentiroso!”

Agora o PS que diga assim: “Na ALRAM há uivos e ladram…” Ontem foi os deputados do PS a fazer isso… Então e a democracia?! E o respeito?! Agora andam caladinhos…

Quanto aquilo que o Louça diz é verdade, na Madeira há um militante do PS que é dirigente do sindicato dos trabalhadores da função pública e essas coisas todas… O PS é rico em situações dessas!

Nova Campanha dos The Braganza Mothers



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Natascha compra "prisão"

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A jovem austríaca que foi raptada aos 10 anos por Wolfgang Priklopil comprou a casa onde viveu presa durante 8 anos. A jovem já tinha demonstrado a sua intenção de comprar a casa que pertencia ao seu sequestrador, para evitar que o local se tornasse atracção turística para curiosos. Com 20 anos, Natascha Kampusch reconhece a ironia da sua acção e do facto de agora pagar a electricidade, a água e os impostos de uma casa onde viveu momentos de terror. Recentemente, Natascha ofereceu 25 nil euros à família de Josef Fritzl, acusado de encarcerar e violar a sua filha durante 24 anos na cave da casa onde morava.

Focus

É impressão minha ou há aqui qualquer coisa que não faz muito sentido?

Anda por aí a greve dos pescadores. Boas novas para o "Cherne": não acabará pendurado pelos pés, nestes dias...


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O Frei Tomás Português

Portugal tem, em 2006 … dois pontos acima da média da UE, está ao nível da Irlanda, três pontos abaixo da Grécia, dois pontos abaixo da Espanha e da Itália e um ponto abaixo do Reino Unido. Longe da Noruega, da Dinamarca, da Suécia e da Holanda.

Quem fala assim não é o Gabriel Alves, mas uma das mais reputadas jornalistas económicas portuguesas.
Porque sobre o que ela fala é sobre a economia.
E porque é que ela fala, hoje, sobre a economia?
Ora muito bem, porque o namorado foi criticado por não ligar peva aos problemas económicos do rebanho que pastoreia, e como todos sabemos o Amor é a coisa mais linda do Mundo.
Adiante.

Quem também veio falar da pobreza dos outros foi o excelentíssimo Doutor Mário Soares.
Ele ordena aos jovens que de momento estão a tomar conta do PS que “
façam uma "reflexão profunda" sobre "a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias" e sobre "questões prioritárias", como "a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho”.

Meu senhores, vindo de quem nunca teve um trabalho na vida, de quem governou os tugas durante anos a fio, de quem espatifou milhões e milhões em passeatas pelo globo (lembram-se do simpático casal montado no elefante e dele montado (salvo seja) na tartaruga, de quem tem uma reforma mais que milionária, de quem tem carro, secretária adjunto e mordomo às ordens, a quem a Câmara Municipal de Lisboa ofereceu meio milhão de contos para guardar os seus livros e a quem os portugueses pagam os polícias que lhe guardam as várias casas particulares e que mesmo assim ainda quer, e tem, as contas telefónicas pagar por nós, parece ser um bocadinho de atrevimento.

Mas a este velhote tudo lhe perdoam.

Ditado da semana: em casa onde não há petróleo, todos se e-koam e ninguém tem pedrosão...


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Correio da Lola - Das mulheres histéricas

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Dedicado à Marquesa de Pimpinela, que faz hoje anos

Querida Lola:
Estive hoje todo o dia sentada na minha poltrona da Obesidade Mórbida, à espera de que o Governo me subsidie, a 120%, a minha banda gástrica (os 20% a mais são para investir já em chocolates...), mas ando tão desvairada que não ouvi nada, só conseguia ver uma espécie de... acho que era homem, de fato, a gesticular, a gesticular, com uns uivos em ultra-sons, que me faziam lembrar não um homem, mas uma mulher... histérica.
(Hipólita Gorda, Colégio "Ave-Maria", Lisboa)
Querida Hipólita:
Não pode deixar que a obesidade mórbida lhe invada os canais auditivos... Primeiro, tem de saber que o conceito de "Histeria" já foi banido do vocabulário psiquiátrico. Presentemente, usam-se os conceitos, mais modernos, "de funcionária-pública-colocada-na-prateleira-dos-supranumerários-que-uiva-e-berra-à-janela", a Síndroma Claudio-Ramista, e, sobretudo, o indicador Macro-Económico da falta de caralho... Querida Hipólita, a mulher... "histérica" que a menina viu hoje na televisão era o Primeiro-Ministro de Portugal, suponho que, dado o estado de decomposição da Economia Portuguesa, a anunciar que ia voltar a investir nos sectores tradicionais, sobretudo nas Novas Oportunidades da Louça das Caldas, que tanta falta lhe fariam... Por outro lado, tem de perceber que é injusto que uma Primeira-Ministra modernaça, toda séc. XXI, seja associada a uma patologia de descontrolo da líbido do séc. XIX... É normal que a moça fique assustada com a moção de censura da Portas, outra esganada, como ela, mas que nós sabemos onde "ela" vai acabar a noite, deus nos perdoe, nalgum dos muitos oratórios da Fundação Amélia das Marmitas, enquanto a histérica, perdão, a Sindromada Claudio-Rameira irá acabar sabe-se lá onde, nos braços do "Zangado", que consta que tem uma "coisa"... assssssssssim. A propósito, querida Hipólita, enquanto leu a minha resposta, tem a certeza absoluta de que o seu marido ficou a fazer serão, até esta hora?...

Basta de especulação, basta de crises !

A desregulamentação da finança destrói as sociedades : destrói as silenciosamente, dia a dia, quando os accionistas fazem pressão sobre as empresas, isto é, sobre os assalariados, a fim de extraírem deles maior rentabilidade, tanto nos países do Norte como nos do Sul ; destrói as à vista desarmada, com grande ruído, nas crises agudas em que se revelam brutalmente os inverosímeis excessos da cupidez especulativa e os seus ricochetes sobre a actividade económica e o emprego. Desemprego, precariedade, aumento das desigualdades : os assalariados e os mais pobres estão condenados a pagar os custos tanto da especulação, como dos danos que dela resultam.

Desde há duas décadas, a evolução da finança mundial mais não é do que uma longa série de crises : 1987, craque da bolsa ; 1990, crise imobiliária nos Estados Unidos da América, na Europa e no Japão ; 1994, craque obrigacionista americano ; 1997 e 1998, crise financeira internacional ; 2000-2002, craque da "nova economia" ; e, por fim, 2007-2008, crise imobiliária e talvez crise financeira global.

Porquê tal repetição ? Porque foram abolidos todos os entraves à circulação dos capitais e à « inovação » financeira. Quantos aos bancos centrais, que deixaram engordar a bolha financeira, não têm outra solução senão acorrer em auxílio dos bancos e dos fundos especulativos com falta de liquidez.

Não vamos esperar a próxima crise de braços cruzados, nem suportaremos mais as extravagantes desigualdades propiciadas pela finança de mercado. É que, sendo a instabilidade inerente à desregulamentação financeira, como poderão os irrisórios apelos à « transparência » e à « moralização » mudar seja o que for – e impedir que as mesmas causas venham a produzir os mesmos efeitos ? Pôr cobro a isso pressupõe que se intervenha no cerne do « jogo », isto é, que se transforme radicalmente as suas estruturas. Ora, na União Europeia, toda e qualquer transformação vem a chocar se com a incrível protecção que os tratados acharam por bem conceder ao capital financeiro.

Assim sendo, nós, cidadãos europeus, pedimos :
a revogação do artigo 56.º do Tratado de Lisboa, que, proibindo toda e qualquer restrição aos movimentos desses capitais, proporciona ao capital financeiro todas as condições para exercer um domínio esmagador sobre a sociedade.

Pedimos ainda :
a restrição da « liberdade de estabelecimento » (art. 48.º) que dá ao capital a oportunidade de se deslocar para onde as condições lhe são mais favoráveis, permitindo às instituições financeiras encontrar asilo na City de Londres ou noutro sítio qualquer. Se, por « liberdade », há que entender a liberdade de as potências dominantes (hoje encarnadas na finança) reduzirem o resto da sociedade à servidão, digamos imediatamente que a não queremos : preferimos a liberdade dos povos, a liberdade de viverem livres da servidão da rentabilidade financeira.

Antigamente, o Corpo Diplomático mamava em Belém. Com a crise do "Casa Pia", têm de ir, como as outras, ó meu, ó meu, ao "Atrium Saldanha"...


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O que a Amélia teria adorado esta visita de Nottingham: "Olá, eu sou o Robin dos Bosques!...", e ela, muy melosa, "E eu sou a Rabina dos Broches..."


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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Teorias E-Konómicas

Olá! Chamo-me Emílio Umbelino Ambrosiano. Como tenho um nome complicado podem tratar-me por EUA.
Não sei se sabem mas sou toxicodependente. Todos os dias consumo 25% da produção mundial de uma droga conhecida por Pitrol. Em 1960, quase toda a droga que consumia era produzida no meu quintal. Mas, não sei bem o que se passa mas o meu quintal produz cada vez menos. De facto, pela primeira vez na minha vida, em 1986, a minha produção de Pitrol começou a diminuir. E, pela primeira vez na minha vida, em 1989, tive de comprar mais Pitrol do que aquela que o meu quintal produzia. Como sou um toxicodependente inveterado, tenho aumentado continuamente os meus consumos e as minhas compras aos dealers e aos cartéis mundiais de droga. A minha dependência tem aumentado tanto que, em 2005, 2/3 da droga que consumia tinham de ser adquiridos nos quintais de outros produtores. Tenho comprado droga regularmente nos quintais do Canadá (9%), da Venezuela (1.3%), do México (7%), da Nigéria (5%), da Arábia Saudita (8%), do Iraque (4%), da Noruega (1.7%), de Angola (1.7%), da Colômbia (1.7%), do Koweit (1.3%), além de outros quintais (entre 10 e 20%).
Como já devem ter percebido, vivo quase exclusivamente da e para a minha dependência. No ano de 2001 andava insatisfeito porque tinha de pagar a minha droga a 25 dólares. Não digam a ninguém mas vou contar-vos um segredo. Foi nessa altura que eu perguntei a mim próprio: Porque é que tenho de pagar o Pitrol a 25 dólares se o posso pagar a 125?
Assim, como sou masoquista e detesto pagar a minha droga a preços baixíssimos, decidi denunciar o cabrão do produtor iraquiano, invadi-lhe o quintal e provoquei um terramoto especulativo na cotação da minha amada droga. Hoje estou muito mais satisfeito porque, finalmente, toda a droga que importo me custa os olhos da cara. Além do mais os percevejos iraquianos não gostam nada de mim e tenho que gastar balúrdios para manter um mínimo de tranquilidade no quintal deles. Sou conhecido no Mundo inteiro por EUA e adoro pagar a minha droga a um preço 5 vezes superior ao normal. Todos me conhecem por gostar de pagar 10 quando posso pagar só 2. Sim, já devem ter percebido que sou o gajo mais inteligente à face da Terra. Ando sempre "pedrado" com a minha droga e tenho uma fixação inexplicável por preços altos. Tudo seria diferente se eu continuasse a ser auto-suficiente com a produção da minha droga. Se a produção do meu quintal fosse superior ao meu consumo, de certeza que adoraria ter cotações ao preço da chuva. Mas não, como tenho de comprar a droga nos quintais do Mundo, adoro pagar preços astronómicos aos dealers do Canadá, de Angola, da Venezuela, da Nigéria, da Arábia Saudita, do Iraque, etc. Enfim, a minha dependência está a custar-me os olhos da cara, mas eu gosto! Aliás, não só gosto como fui eu que provoquei este aumento dos preços. Tudo porque sou um grande masoquista.
PS: Não digam a ninguém mas aprendi estas estratégias num manual de E-Konomia!

ASSIM… NADA SERIA MAIS FÁCIL DE IMPOR E MANTER DO QUE A PAZ….

ASSIM… NADA SERIA MAIS FÁCIL DE MANTER E




IMPOR DO QUE A PAZ...






QUEREM PAZ?







MAS QUEREM MESMO?








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RAPA-NUI - Aqui, quando se acabaram as árvores, ficaram apenas as Cabeçorras de Pedra


Há dez anos atrás, decidi entrar para o negócio do abate de árvores aqui na minha Serra da Estrela. No 1º ano de produção, abati mil árvores. No ano seguinte, aumentei a produção para o dobro. E o negócio tem corrido tão bem que, ano após ano, tenho aumentado a produção anual em mil árvores. No último ano, 2007, consegui abater 10 mil árvores. Nada mau, não acham?

Quando comecei o negócio, os meus clientes vieram comprar-me 900 árvores. No ano seguinte, os clientes já quiseram 1950 árvores. Todos os anos, os meus clientes não param de querer mais e mais árvores. No ano passado, apesar de eu ter cortado 10 mil árvores, os meus clientes queriam lenha equivalente a 14 mil.

Alguns dos meus "consultores" olham para o gráfico da produção e dizem: "Caramba, a produção nunca esteve tão alta. E quer-nos você convencer, Paulo Pedroso, que mais de metade da área florestal já foi cortada e que se aproxima o fim das árvores na Serra da Estrela. Francamente! A produção nunca esteve tão alta!"

Eu, como sou um simples provinciano que não percebo nada do assunto, sigo as instruções dos meus "consultores". Se eles dizem que a produção nunca esteve tão alta, isso deve querer dizer que posso continuar a aumentar ainda mais a produção. Vou fazer como eles dizem. Eles, que são especialistas na matéria, embora só olhem para o gráfico da produção, e passem a vida a dizer que ela nunca esteve tão alta. E isto apesar de eu olhar à minha volta e ver a Serra da Estrela cada vez com menos árvores e os malditos clientes que não me desamparam a porta, a pedir mais e mais lenha. Este ano ainda não vai a meio, mas já cortei mais de 6 mil árvores, embora os clientes quisessem 9 mil. Eu vou cortando e vou continuar a aumentar a produção todos os anos, mesmo com um aumento astronómico do preço da lenha e com rendimentos decrescentes (!!!), mas vou continuar a cortar.

Os meus "magníficos consultores" dizem-me que a produção nunca esteve tão alta. Isso deve significar que as árvores são inesgotáveis na Serra da Estrela.

PS: Acho que já ouvi falar de um caso semelhante passado em Rapa-Nui, lugar que o Mundo hoje conhece por Ilha da Páscoa mas, não vou perder o meu tempo a pensar nas consequências destas coisas porque os meus "consultores" de certeza sabem o que andam a fazer. Além do mais, quem é que quer aprender com os erros do Passado? De Rapa-Nui só me interessam aquelas cabeçorras monstruosas que por lá fizeram. Um destes dias estou a pensar ir até lá, fazer um pouco de turismo, só para ver aquelas grandes cabeças de pedra!

as guerras do petróleo que estamos a pagar caro!!!

e depois não digam que não são capazes de o fazer!!!!

A Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à Galp Energia por concertação de preços no mercado de betume para asfalto em Espanha, anunciou o executivo comunitário em comunicado.

Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.

A Comissão Europeia argumenta que entre 1991 e 2002, estas empresas partilharam o mercado do betume para asfalto em Espanha e concertaram os preços.

A BP foi a primeira empresa a divulgar as informações relativas à prática de cartelização no âmbito do estatuto de clemência dado por Bruxelas a quem cooperar neste tipo denúncia, tendo por isso obtido imunidade, pelo que lhe viu perdoada a multa no valor de 66 milhões de euros.
é oficial e veio daqui

o mercado está muito preocupado com o aquecimento global e faz subir preços... deve ser!

A OPEP ajusta em baixa os consumos de petróleo no mundo:

Ver aqui e aqui.

NOVA ÁGUIA




A VELHA ÁGUIA

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Maldição da Amélia das Marmitas

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Hoje, estou assustadíssimo: a minha vidente, a grande Maiana -- actualmente em Fortaleza -- mandou-me um email sobre os novos horrores que pairam sobre nós. Eu sei que já toda a gente ficou arrepiada, mas o assunto só nos toca, enfim, parcialmente... quer dizer... vou dizer a verdade: de facto, toca-nos profunda, e diariamente, a Maldição da Amélia das Marmitas.
Tudo isto é do domínio do Paranomormal, falta-nos uma última palavra da Auréola Branca, mas, digamos, a 98%, está mesmo... confirmado. Existe, mesmo uma Maldição da Amélia das Marmitas, e qualquer um de vocês, que agora vá à janela, poderá confirmá-lo: desde 22 de Abril, dia da Passagem para o Além da nossa veterana, que, em Portugal, chove com frequência, e demasiada torrência.
Isto é horrível, é quase um modo de dizer que a Natureza está em luto, e que estão em curso sinais só semelhados aos do "Livro do Apocalipse de João", como aqui poderão confirmar.
O que realmente me assustou, todavia, foi este facto, inédito, e que tem um carácter profundamente paranormal: a avaria dos sanitários da Estação Espacial Internacional...
Evidentemente que, na Terra, o facto não teria qualquer impacto, bastava sair, abrir a braguilha, ou levantar as saias, e mictar junto de qualquer árvore. No espaço, é bastante mais complicado, a menos que façam como os "pissdrinkers" dos bares SM de Berlim, Amesterdão e Bruxelas, e usem a boca uns dos outros...
A explicação que me foi dada é muito mais plausível, e está bastante mais perto da Maldição de Tuthankhamon e a de Shakespeare, que toda a gente sabe serem verdadeiras: na realidade, as bichas boas, quando morrem, vão para o Inferno, tão só como castigo para serem obrigadas a praticar, para todo o sempre, todas as porcarias que fingiram andar a evitar, durante a sua vida inteira de sonsas, politicamente correctas, da "pochette" do sobe-e-desce Chiado. As bichas más, pelo contrário, são condenadas ao Céu, o pior Inferno que lhe poderiam reservar, pelas razões que vos deixo imaginar. Quanto à Amélia das Marmitas, coitada, como era coxa, ficou-se a meio caminho, e teve de abancar nos sanitários da Estação Espacial Internacional... O resto é um corolário: casa de banho onde entrasse... nunca mais de lá saía, de modo que, numa era de tecnologia sofisticada, mas frágil, uma longa vigília, ajoelhada e submissa, rapidamente levou a uma irreparável degradação do material aeronáutico...
Um desastre, portanto...
Um abraço de solidariedade para com os astronautas: não haveria pior castigo do que ter a Amélia à perna, em pleno espaço, enfim, excepto terem de papar, em terra, com o dinheiro sujo de Berardo e Horácio Roque, ou com o Senhor Aníbal, o Bimbo de Boliqueime, Professor Catedrático da Nova e da Católica, na Presidência da República -- foi à Madeira, em Abril, dizer, "não fiz, não faço, não façarei (!)"... (vá confirmar, com as colunas bem alto...) -- mas nada disto se comparará com a inenarrável angústia dos nossos irmãos astronautas.
Já agora: já que estão a pôr tudo em saquinhos (?), aproveitem para vender depois no "E-Bay". Lá, vende-se de tudo: parece que um dos maiores êxitos até foi uma torrada, onde estava, estigmatizada, em forma de manteiga, a fuça saloia da Senhora da Cova da Iria. Valeu fortunas, mais valerão os vossos saquinhos!... :-)

E AFINAL É TÃO FÁCIL...

Todos nos habituamos a ver a postura esfíngica e seráfica dos soldados chineses, símbolo do carácter, disciplina, rigor e dedicação à República...


E AFINAL É TÃO FÁCIL...



Vou tentar vender a patente à GNR...

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andamos a pagar a medalha do Portas e o lugar de presidente da Comissão da UE "oferecido" ao Cherne de águas turvas

A mistificação do pico petrolífero, quer dizer o argumento segundo o qual a produção petrolífera teria esgotado mais da metade das reservas, o que teria levado o petróleo barato e abundante ao declínio do mundo, permitiu que esta cara fraude perdurasse, desde a invasão do Iraque em 2003, com a ajuda dos principais bancos, dos negociantes e dos principais operadores do sector petrolífero.
Como sempre, Washington tenta responsabilizar os produtores árabes da OPEP. O problema não são as dificuldades de aprovisionamento de petróleo bruto. Na ralidade a oferta actual é excedentária no mundo. No entanto os preços sobem, e porque razão? A resposta encontra-se na polítítica deliberada do governo dos USA, que permite a manipulação desenfreada do preço do petróleo.

No seu último relatório sobre as perspectivas energéticas a curto prazo, l’EIA (Energy Information Administration) do governo dos USA concluía que as necessidades internas em produtos petrolíferos deveriam baixar em 190.000 baris por dia em 2008, sobretudo por causa da recessão económica. Isto quer dizer que a principal nação consumidora de petróleo, os USA, vêem uma baixa de consumo importante da procura e que a China que apenas consome um terço, apenas verá um pequeno aumento do seu consumo em ½ % da sua procura global.

Para 2008, l’OPEP, previu que a procura mundial permaneceria a mesma que nos anos anteriores, fixada em 1,2 milhões de barris, em crescimento diário. Assim, o maior consumidor de petróleo do mundo vê-se confrontado com uma forte baixa de consumo, um declínio que se agravará por causa da crise do imobiliário e dos efeitos económicos ligados à crise financeira de “alavanca”. Se os mercados funcionassem normalmente, transparentes e sem dissimulação, os preços desceriam. Nenhuma crise de aprovisionamento justifica a forma de fixação dos preços dos combustíveis fósseis no mundo.

Bom, Jorge Ritto, Jaime Gama, Carrilho e Ferro Rodrigues... Não sabia onde andavam?... Pois veja então...


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vigilantes contra o carjacking
quando é que os preços baixam agora?


Com a redução do consumo nos USA a especulação e os preços do petróleo estão a baixar e, cá pelo burgo, são as receitas do imposto sobre os combustíveis e o do iva que estão a baixar, porque já se consome menos por um lado e que por outro lado há mais portugueses a comprar em Espanha... espero também que a nosso "grande" boicote seja um sinal ao mercado para acabar com a especulação e lucros fabulosos, que, nem se justificam, com o choradinho de que as margens não dão margem para reduções! e para o governo que não tem consciência de que um demasiado abrandamento da procura não é favorável às receitas do estado...
"Nova Iorque e Londres negociava entre 126 e 127 dólares cada barril...

O preço do petróleo valia hoje quase menos nove dólares (5,75 euros) em Nova Iorque, face ao recorde histórico de 135,09 dólares (86,31 euros) atingido a 22 de Maio, reagindo ao efeito da queda do consumo de combustíveis nos EUA.

Em Londres, o preço do petróleo de “Brent” negociava-se a 127,17 dólares o barril às 11h56."
Esperem sentados para ver os preços baixar!!!!


Imagem de RAIM para ver aqui.

JorgeRitto@foreignministry.pt, ferrodrigues@foreignministry.pt, mmcarrilho@foreignministry.pt, jaimegama@foreignministry.pt...


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Assim se explica a pressa em ensinar Inglês Técnico no 1º Ciclo...

Hoje é dia grande, Carlos Cruz, um dos peões do "Casa Pia", vai ser ouvido no Tribunal


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Podemos desde já adiantar, violando o Segredo de Justiça, que repetirá a sua célebre frase: "Sou adulto, heterossexual e ACTIVO". Muito vão tremer, hoje, em Portugal, os heterossexuais passivos... Paulo Pedroso, pela primeira vez, comenta o assunto frontalmente, no "Banco Corrido".

Leya AQUI e AQUI

O Mercado tanto há-de funcionar que acabaremos todos aos restos dos caixotes da lota...

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By KAOS
Tenho andado com tempo escasso para coisas blogosféricas. Nada de novo por estas bandas, excepto alguns pequenos sobressaltos para consumo interno, ao contrário do País, que caminha, a passos largos, para o Abismo. Os pescadores ameaçam parar. A Maddie vai continuar odor de cadáver. O Futebol e aquela porcaria do "Rock-in-Rio" às portas, enfim, sai disto tudo ligeiramente ilibado Sócrates, que deve ter agora percebido que a assinatura do Tratado de Bilderberg, na maior Aldeia do Tejo, não passou de um mero pretexto das Forças da Sombra para, em lhe afagando a Vaidade, igualmente lhe chamarem ESTÚPIDO, com todas as letras. O Tratado não foi mais do que um aconchego do Ego de dois dos maiores cretinos que Portugal já teve como Primeiros-Ministros: a "louca" de Vilar de Maçada, e o "Cherne", da Cova da Piedade, porque a Verdade estava apenas à espera disso, para vir por aí fora, e veio.
Sócrates só é desculpável por não ser o único, como na canção do outro: Portugal conseguiu reunir um plantel de medíocres como já não havia memória, e há uma coisa que me irrita sobremaneira, que são os jornalistas a falarem, diariamente, do "Presidente da República" para aqui, do "Presidente da República", para ali. Hoje, era a pretexto dos Reis da Noruega, que também estão em lindo estado: o Harald, com um olho em cima e outro em baixo, tipo Medeiros Ferreira -- deve ter tido trombose da grossa... -- mais uma gaja tão mal vestida que conseguiu bater a Betty de Windsor, tradicional primeiro prémio em roupas obsoletas...
Portanto, voltando à vaca fria, acho que está justamente na altura de começarem a tratar os bois pelos nomes: se o Portas era o "Paneleiro" e o Guterres o "Picareta Falante", acabem lá com essa treta do "Presidente da República" e comecem a tratá-lo pelo verdadeiro nível que tem..., o "Aníbal", por exemplo, mas "Aníbal" dito com acento depreciativo, como outrora se dizia "O Cabeça de Abóbora", do Américo Thomaz, ou o "Bochechas", do Soares-Pai, porque essa insistência no "Presidente da República" é mais um logro de uma época dos Últimos Saldos: não há Presidente da República nenhum: há um saloio, que há 20 anos atrás atirou com Portugal para o estado em que está, e que agora, tão-só, está pré-cheché, portanto, brevemente, para além das IDEIAS-ZERO, que partilha com Sócrates, voltará aos seus perdigotos, que a Glória de Matos tanto trabalho teve em lhe ensinar a "engolir-para-dentro" e a não "cuspir-para-fora"!...
Na realidade, mal o Espantalho de Belém abre a boca, eu já não ouço nada, só estou à espera dos esgares e dos tais perdigotos.
Hoje, saiu-se com uma genial: "A gasolina a aumentar era o Mercado a funcionar...", sim, claro, é pena que não pense que a Feira do Relógio também é o Mercado a funcionar, e mande imediatamente a A.S.A.E. para lá, por interposto espantalho -- Sócrates --, quando também a podia enviar, para ver como "funcionava" o Mercado do Petróleo... tá quieto, ó meu!..., como dizia o meu tio, na fase de ser pró-Salazarista modernaço.
Ainda descendo mais o tom, vou-vos igualmente recordar uma coisa que decerto já esqueceram: o Sr. Aníbal, a quem os Órgãos de Comunicação Social, pomposamente insistem em denominar "Presidente da República", o Sr. Aníbal, num deplorável estado de desequilíbrio neurológico -- reveja AQUI -- é, desde a morte do saloio do pai, um dos accionistas da célebre bomba de gasolina de Boliqueime (...às tantas, já a venderam, mas isso, para o meu metralhar de hoje, é totalmente irrelevante, porque decidi que o Aníbal tem lá quotas, e bem me podem tentar convencer do contrário que eu fico na minha, tá bem?...). Ora, sendo accionista da Bomba de Boliqueime, é natural que, para lá das suas reformas acumuladas, também esteja a beneficiar, directamente, do funcionamento do Mercado, e do imparável especular dos preços dos combustíveis.
Deixem-no, pois, funcionar, aliás, neste país, deixem tudo, tudo, tudo funcionar... Pode ser que, com a especulação, a Maria compre umas chitas novas, e consiga arranjar um chapéu tão ridículo como o da Norueguesa...

Os McCann não querem repetir a bruta piela de Maio. Acho mal: o Gerry vai sentir falta daqueles corpos masculinos todos...


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Leya AQUI e ALI

Inspirado numa alfinetada da E-Ko

Apesar de conter cenas classificadas como pornográficas, o filme Shortbus está longe de ser algo do género. Muito pelo contrário, consegue integrar imagens explícitas de variadíssimas sexualidades, sem perder o fulgor, o brilho, a emoção e a sensibilidade. Um adulto mais sensível a sexualidades alternativas poderá encontrar alguma dificuldade em visualizar todo o filme. No entanto, com alguma tolerância conseguirá chegar ao fim e perceber a beleza intrínseca deste filme, que trata da sexualidade humana e não de sexo. É um filme sobre a busca da felicidade e das muitas dificuldades que podemos encontrar no caminho para a realizar.

Deixo as duas cenas finais deste filme. No primeiro vídeo poderão ver como uma mulher de feições asiáticas, que nunca conseguiu alcançar um orgasmo, tenta atingi-lo, masturbando-se num banco perto de uma praia. A frustração por não o conseguir leva-a a "sugar" toda a energia eléctrica de Nova Iorque. A cidade fica às escuras e será essa ausência de luz que encaminha todos os protagonistas para o clube nocturno que costumam frequentar.

O segundo vídeo, que corresponde ao final do filme, passa-se no clube nocturno onde se costuma reunir uma população muito heterogénea, e onde todas as tensões, frustrações, emoções e sensibilidades acumuladas vão (re)encontrar-se, esclarecer-se e resolver-se. Podem assistir, nesse segundo vídeo, a um dos momentos mais emocionantes do filme: ao som de uma belíssima canção ("In the End") os sentimentos mais autênticos de cada um dos protagonistas vêm ao de cima e libertam-se as emoções e os desejos. O espaço transforma-se e fica carregado de ternura e paixão. Será nessa altura que aquela personagem alcança, pela primeira vez na sua vida, um orgasmo, libertando toda a energia nela acumulada, devolvendo a luz à cidade de Nova Iorque. Belíssima metáfora!



IN THE END
"We all bear the scars.
Yes, we all feign a laugh
We all sigh in the dark;
get cut off before we start.
And as the first act begins,
you realize they're all waiting
for a fall, for a flaw,
for the end.
There's a path stained with tears.
Could you talk to quiet my fears?
Could you pull me aside,
just to acknowledge that I tried?
And as your last breath begins,
contently take it in,
because we all get it in
the end.
And as your last breath begins,
you find your demon's your best friend.
And we all get it in the end.
We all get it in the end.
Yes, we all get it in the end"

terça-feira, 27 de maio de 2008

O senhor não tem idade nem curriculum! Sócrates vs Louça





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O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação dirigindo-se a Francisco Louçã disse: " Você não tem idade nem curriculum ...".
Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário! Eu fui à Internet verificar o curriculum e não resisto a publicar:
Actividade política:
*Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no
Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em
1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG ( Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em
1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; "referee" para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na
Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo
Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre "The Years of High Econometrics" que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas - A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada - As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral - Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
* Fonte
Wikipédia
Sobre Sócrates, sabe-se que é engenheiro civil tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante. Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.
Quanto a curriculuns estamos conversados!
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Quanto à idade o Jose Socrates nasceu em 6 de Setembro de 1957, numa pobre, apagada e minúscula vila de Alijó, portanto é cerca de um ano mais novo... Isto diz tudo quanto à sua coerência e rigor analítico.....e é por isso podemos esperar MUITO deste pigmeu!

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António Marinho Pinto gosta de ter opiniões sobre tudo. (...)

Em relação à violência doméstica, o bastonário entende, de forma original, que esta deve deixar de ser um crime público. (...) E depois, em mais uma prova de anti demagogia, explicou as suas reticências. Em primeiro lugar, existe nestas leis "uma espécie de feminismo impertinente", "um certo fundamentalismo" de defesa das mulheres. O bastonário considera que, depois de ter sido espancada - desde que o marido não tenha deixado marcas "irreversíveis" -, a mulher "deve poder escolher em liberdade" se quer apresentar queixa ou desistir desta, seguramente após ponderar bem as ameaças físicas do marido, a vergonha perante os filhos e as consequências financeiras da sua decisão.

Marinho Pinto considera que é preciso alguma prudência nas penas e na obrigação de levar os processos até ao fim.

O bastonário não compreende porque é que o Estado se deve substituir à queixosa, mesmo que a violência provoque traumas profundos nas crianças menores, seja praticada à sua frente e comprometa para sempre a sua formação, e mesmo que grande parte das mulheres se arrependam de apresentar queixa depois de voltarem a ser ameaçadas e quando não têm dinheiro para sair de casa.

Para o bastonário, isso são detalhes. Os casos de violência doméstica resolvem-se em casa entre uma palmadinha na cara e um beijinho na testa. E quanto menos o Estado se meter, melhor. Em muitas das situações, diz Marinho Pinto, "a vítima não quer justiça - quer vingança" e isso, evidentemente, não se admite.

Perante argumentos com esta força, é difícil encontrar objecções consistentes.

Sábado, A Direcção

Alguém que espanque esta criatura?!

O Velho mundo das velhas "The Braganza Mothers"



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O VELHO "BRAGANZA"

Somos mais que muitos a querer o mesmo

(Clique nos gráficos para ampliar)

Estive a "perder" algum do meu tempo a trabalhar alguns dados estatísticos incluídos no último Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, apenas para constatar algo que já todos devemos saber de cor e salteado... Mas que fingimos não significar nada.

Introduzi os valores de 3 variáveis, para todos os países do Mundo (*) e calculei as respectivas correlações (Rxy Pearson). As variáveis analisadas para cada país, foram as seguintes:
- IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
- PIB per capita, em dólares americanos, em Paridade de Poder de Compra (2005)
- Consumo de Electricidade per Capita, em Kw/Hora

Para quem não tenha noções mínimas de Estatística, a Correlação Rxy de Pearson mede o grau de associação (relação linear) entre duas varáveis quantitativas. Quanto mais próximo da unidade (100%) maior a força linear das variáveis em estudo. Assim, simplificando o mais possível, a probabilidade da variável x aumentar (ou diminuir) é tanto maior, quanto maior for a correlação existente com a variável y. Uma correlação de 15% significa que a força de relação entre as variáveis é relativamente fraca: a variação de uma delas não influencia significativamente a outra. Uma correlação de 80% expressa, pelo contrário, uma relação forte entre as duas variáveis: a variação de uma delas aumenta significativamente a probabilidade de ocorrer o mesmo à outra variável (embora não necessariamente no mesmo sentido, porque a correlação pode ser negativa ou positiva).

As correlações obtidas foram as seguintes:
- IDH vs. PIB pc = 77.6%
- IDH vs. Kw/H pc = 64.7%
- PIB pc vs. Kw/H pc = 84.9%


Estas correlações expressam duas coisas muito simples:
- quanto maior o Desenvolvimento de um país, maior o consumo energético per capita;
- quanto maior o Rendimento per capita, maior o consumo energético per capita.

Esta segunda relação é, como podem constatar, mais intensa do que a primeira. Presumo que nada disto seja novidade para ninguém mas, em todo o caso, nada como recordar algumas coisas básicas para perceber o que está a contecer. Embora os dados analisados digam respeito apenas ao consumo de electricidade, não há alterações significativas a registar no que diz respeito ao consumo global de energia.

(*) Todos, não! Lesoto, Suazilândia, Namíbia, Botsuana, Butão, Timor-Leste e Territórios Ocupados da Palestina não tinham valores para uma ou para duas das variáveis em análise. O PNUD também deixa de fora um país conhecido internacionalmente por "Farol do Progresso" Norte-Coreano. I wonder Why! Provavelmente por rebentar com as escalas dos indicadores!