sábado, 24 de maio de 2008

Pequeno bocejo administrativo, em dia de boicote às SCUTs e à abertura da Feira da Leya

Faz hoje um mês, estávamos todos nas vésperas de 25 de Abril, ansiosamente à espera de poder começar a escrever neste espaço, depois de mais umas das muitas canalhices do lixo humano, que insiste em andar atrás de nós. Supomos que devamos continuar a demonstrar piedade. Às vezes, é difícil colocarmo-nos no outro lado, sobretudo, quando o desequilíbrio é realmente qualquer coisa de fenomenal, mas fenomenal no sentido do execrável.
Já démos a volta a tudo, e não há explicação.
Aparentemente, e também já discutimos isso entre nós, parece singrar lá pela caixa de pavores e horrores, que tem no alto do pescoço, que existe uma... "guerra".
Não há guerras, para haver guerras, é necessário que haja dois campos que estão em luta. Ora, aqui existe apenas um campo, cuja única conquista é ter uma plateia cada vez mais, e mais, vasta, para o seu solitário ridículo.
No fundo, e isso é que é fundamentalmente grave, a persistência começa a tornar-se demasiado visível: durante um primeiro tempo, pensámos que residisse no terror de que fossem tornados públicos sms, emails e outras porcarias. Não vivemos nesse nível, e só alguém com alguns parafusos a menos deveria ter medo de divórcios pela Net.
Como a coisa não pára, tivémos de avançar para um segundo cenário, ainda mais exótico: o de alguém, que, realmente, procura um divórcio, e esperaria encontrar na Net um pretexto para ele... enfim, em primeira mão, aqui vai mais um pequeno brinde, skinner e pavlovianamente, também... não o terá...
E como a coisa, de facto, apenas oscila entre Skinner e Pavlov, na realidade, resolver-se-ia com um par de estalos, que recordasse os muitos pares de estalos da infância, mas não estamos nem aí. Este blogue existe para os seus leitores, e é para os seus leitores que continuará a existir. É claro que a contribuição também passa pelas caixas de comentários, onde não há skinners nem pavlovs, só gente adulta, inteligente, e que muito preza a sua liberdade de pensamento e expressão, aos quais se juntam os pobres de espírito, mas desses será o Reyno dos Céus (?).

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