terça-feira, 20 de maio de 2008

Music for Airports

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
By KAOS
Hoje estou particularmente bem disposto: a coisa está tão má que até Sócrates e o seu bando de grotescos perdeu as honras de servir de alvo de tiro aos pratos. O seu papel histórico cessou, e foi curto. Algumas centésimas, no Rio do Tempo, como diria Vítor Constâncio, se tivesse alguma capacidade poética e um cadastro mais limitado. Dia de revisão dos olhos dos pilotos-veteranos da T.A.P. é sempre dia grande, para as novidades. É evidente que para quem tem mais milhares de quilómetros de voo do que quilómetros de picha do que a Carolina Salgado a história do fumo do Sócrates é... ridícula. Boa, boa, foi a cena dos Líbios, a quererem acender uma fogueira em plena coxia, para poderem aquecer o chá: a Tradição acima de tudo, ou a Teresa Guilherme a ter de vir algemada, do Brazil, coitada, teve azar, passou a vida toda à porrada com as "colegas" -- e esta é dedicada à "Laura", que, por causa de um típico "Twentyager" teve de andar ao estalo com ela, na Rua de São Bento, que tanto boca sequiosa deu ao Mundo, sendo que a maior de todas foi Amália Rodrigues, padroeira do Transformismo e da Goela Funda Nacionais.
No que nos toca à bolsa, alegrai-vos, ó Crentes, vamos ter uma "low-cost" Portuguesa, para integrar os excedentes da "Portugália", que a T.A.P., a um passo da privatização --- há sempre uns parvos que caem nessas... -- já colocou os aviões nas mãos de uma empresa de "leasing", ou seja, a "low-cost" vai abrir, connosco a pagar, em regime de aluguer, os aviões que começámos por comprar... É assim que o "people" se governa debaixo desta Bandeira de Conveniência, das Cinco Quinas e Seis Esquinas. Ah, claro, como não podia deixar de ser, a "low-cost" só vai ser "low-cost" de nome, porque a cartelização da coisa irá imediatamente, entre taxas, reservas e mais valias, fazer disparar os preços para os preços... do costume. São os processos típicos da Identidade Nacional.
Faz ele bem, eu também fugia, se tivesse cara de investimento estrangeiro, mas não tenho, tenho cara de parvo, que só está à espera de que a bomba expluda.
Chegaram-me rumores de que os Franceses estão a preparar uma recepção de estadão, para celebrar, com a presença do escroque Sarkozy, os 40 Anos do Maio de 68, do qual já nada resta, excepto uns gajos barrigudos e cheios de colesterol, que assinam por debaixo dos decretos do Fim do Mundo, em que estamos.
Vai ser uma semana de muuuuuuuuuuuuuuuita gente andar de cuzinho apertado, e esperemos que a Felícia Cabrita já tenha percebido onde, quando e por quem foi muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bem enrolada. Felicidades para a audiência, vai ser um dia memorável, 27, não se esqueçam!...
Por fim, uma palavra se simpatia para alguém que sonha com "Cyberbullying": está sempre no fundo das nossas almas, é alvo do nosso carinho, e vive imersa naquele segredo que só ela detém, quer dizer, ela e mais alguns milhares de pessoas, que, por acaso, frequentam o meio cultural nacional, e não têm o azar de viver numa qualquer periferia de obscurantismo, da província. Pratica agora a auto-censura, depois de ter inventado mais uma das personagens do seu débil imaginário castrado. Imaginem que apagou o seu comentário de "Heliogabalus", quando ele, juro, não pesava a ninguém (eu sei que é longo, mas não precisa de ler: veja só, ao fim, a entrada apagada).
Podia ter vindo directamente aqui, que o espaço só ganhava com a publicidade...
É o CYBERBULLYING, em todo o seu esplendor, mas nas mãos de uma estúpida adúltera, que só consegue produzir isto.
A cada qual a sua obra, ai, que sono que me dá ter ainda de perder tempo com estes temas...
Boa noite.

6 comentários:

Anónimo disse...
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Paulo Pedroso disse...

De facto, meu caro, há gente que não tem a mínima noção dos limites.

Eu posso falar por mim, que acho que deixei bem claro por que valores oriento a minha vida.

Entre outros, dos meus imensos defeitos, tenho o de ser demasiado transparente. Aliás, o termo foi usado pela personagem em causa, no anterior Braganza, referindo-se precisamente a mim.

Não sei ser não-transparente e talvez seja por isso que muitos não toleram a minha escrita directa e sem papas-na-língua.

Mas, precisamente porque sou transparente, a senhora devia saber que todos os pormenores e todos os pormaiores continuam no segredo dos deuses... e, como eu sou ateu, e ela sabe muito bem que o sou, mais seguros se encontram todos os pormenores e todos os pormaiores.

Madame, por favor, respire fundo, acalme-se e, se não for pedir muito, deixe-nos em paz.

Desejo-lhe, sinceramente e do coração, toda a felicidade, toda a paz e toda a tranquilidade. Seja feliz e deixe a felicidade dos outros por conta dos próprios.

Pela parte que me toca, sabe que sou o homem mais feliz do mundo. Só desejo que um dia consiga alcançar este estado de espírito.

Laura Bouche disse...

É fundamental clicar com o botão direito do rato para obter as informações. Está lá tudo em 3D, entenderam, ou é preciso fazer o desenho?

Anónimo disse...

Ai filhas, cyberbullying é comigo.
Lembram-se da Catherine Deneuve e da devassa que fiz na loura cabeleira dela?
Bons tempos!
A Miss Fardas ficou toda cyberbulliada!
Não há nada como ser transparente!
Tão transparente que não se consegue ver nada. Até parece que não há mesmo nada para ver...

Opus Dei disse...

Já passou a "controleira". Podem fazer um risco na parede.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.