quarta-feira, 28 de maio de 2008

O Mercado tanto há-de funcionar que acabaremos todos aos restos dos caixotes da lota...

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
By KAOS
Tenho andado com tempo escasso para coisas blogosféricas. Nada de novo por estas bandas, excepto alguns pequenos sobressaltos para consumo interno, ao contrário do País, que caminha, a passos largos, para o Abismo. Os pescadores ameaçam parar. A Maddie vai continuar odor de cadáver. O Futebol e aquela porcaria do "Rock-in-Rio" às portas, enfim, sai disto tudo ligeiramente ilibado Sócrates, que deve ter agora percebido que a assinatura do Tratado de Bilderberg, na maior Aldeia do Tejo, não passou de um mero pretexto das Forças da Sombra para, em lhe afagando a Vaidade, igualmente lhe chamarem ESTÚPIDO, com todas as letras. O Tratado não foi mais do que um aconchego do Ego de dois dos maiores cretinos que Portugal já teve como Primeiros-Ministros: a "louca" de Vilar de Maçada, e o "Cherne", da Cova da Piedade, porque a Verdade estava apenas à espera disso, para vir por aí fora, e veio.
Sócrates só é desculpável por não ser o único, como na canção do outro: Portugal conseguiu reunir um plantel de medíocres como já não havia memória, e há uma coisa que me irrita sobremaneira, que são os jornalistas a falarem, diariamente, do "Presidente da República" para aqui, do "Presidente da República", para ali. Hoje, era a pretexto dos Reis da Noruega, que também estão em lindo estado: o Harald, com um olho em cima e outro em baixo, tipo Medeiros Ferreira -- deve ter tido trombose da grossa... -- mais uma gaja tão mal vestida que conseguiu bater a Betty de Windsor, tradicional primeiro prémio em roupas obsoletas...
Portanto, voltando à vaca fria, acho que está justamente na altura de começarem a tratar os bois pelos nomes: se o Portas era o "Paneleiro" e o Guterres o "Picareta Falante", acabem lá com essa treta do "Presidente da República" e comecem a tratá-lo pelo verdadeiro nível que tem..., o "Aníbal", por exemplo, mas "Aníbal" dito com acento depreciativo, como outrora se dizia "O Cabeça de Abóbora", do Américo Thomaz, ou o "Bochechas", do Soares-Pai, porque essa insistência no "Presidente da República" é mais um logro de uma época dos Últimos Saldos: não há Presidente da República nenhum: há um saloio, que há 20 anos atrás atirou com Portugal para o estado em que está, e que agora, tão-só, está pré-cheché, portanto, brevemente, para além das IDEIAS-ZERO, que partilha com Sócrates, voltará aos seus perdigotos, que a Glória de Matos tanto trabalho teve em lhe ensinar a "engolir-para-dentro" e a não "cuspir-para-fora"!...
Na realidade, mal o Espantalho de Belém abre a boca, eu já não ouço nada, só estou à espera dos esgares e dos tais perdigotos.
Hoje, saiu-se com uma genial: "A gasolina a aumentar era o Mercado a funcionar...", sim, claro, é pena que não pense que a Feira do Relógio também é o Mercado a funcionar, e mande imediatamente a A.S.A.E. para lá, por interposto espantalho -- Sócrates --, quando também a podia enviar, para ver como "funcionava" o Mercado do Petróleo... tá quieto, ó meu!..., como dizia o meu tio, na fase de ser pró-Salazarista modernaço.
Ainda descendo mais o tom, vou-vos igualmente recordar uma coisa que decerto já esqueceram: o Sr. Aníbal, a quem os Órgãos de Comunicação Social, pomposamente insistem em denominar "Presidente da República", o Sr. Aníbal, num deplorável estado de desequilíbrio neurológico -- reveja AQUI -- é, desde a morte do saloio do pai, um dos accionistas da célebre bomba de gasolina de Boliqueime (...às tantas, já a venderam, mas isso, para o meu metralhar de hoje, é totalmente irrelevante, porque decidi que o Aníbal tem lá quotas, e bem me podem tentar convencer do contrário que eu fico na minha, tá bem?...). Ora, sendo accionista da Bomba de Boliqueime, é natural que, para lá das suas reformas acumuladas, também esteja a beneficiar, directamente, do funcionamento do Mercado, e do imparável especular dos preços dos combustíveis.
Deixem-no, pois, funcionar, aliás, neste país, deixem tudo, tudo, tudo funcionar... Pode ser que, com a especulação, a Maria compre umas chitas novas, e consiga arranjar um chapéu tão ridículo como o da Norueguesa...

18 comentários:

Paulo Pedroso disse...

Meu caro,

O mercado está a funcionar contra os consumidores em todo o mundo, não é só em Portugal.

E, quanto à quota do Aníbal na gasolineira do pai, é tudo falso.

Eu sei, porque fui eu quem lhe comprou as acções todas. Todinhas! Empréstimos de Bilderberg obtidos no Banco Central da Venezuela com uma taxa de juro de 2%, só por ajudar a branquear os financiamentos das FARC.

:-))

e-ko disse...

póis... o capital não é nem nunca será inocente!!!!!!

Paulo Pedroso disse...

E-Ko,

Curioso, olhando para a História recente da Humanidade eu diria que o bem-estar só foi alcançado nas Economias de Mercado.

Se o Capital não é inocente, quem é que o é? Onde está a inocência? Nos líderes enterrados no Kremlin? Estará a inocência resguardada nas grutas onde se escondem os talibãs? Será que a inocência se perdeu quando as Brigadas Vermelhas foram eliminadas? Estará a inocência encerrada num mausoléu do Vietname ou da Coreia do Norte?

Por onde andará a "santa inocência"? Quem pode falar em nome dela?

Eu, por exemplo, já clamei 13457 vezes contra a fome em África. Acho que já tenho currículo para falar em nome dos inocentes. O problema é que tenho uma série de Mugabes à minha frente que não me deixam chegar ao início da fila.

Talvez a E-Ko nos possa indicar qual a sociedade paradisíaca que tenha sido construída sem o maldito capital. Só para sabermos até onde nos levam as "inocências".

Depois de lirismos de décadas, todos os países "alternativos" viraram-se para o capitalismo. Todos, não! Enfim, restam uns "farolins" aqui e ali. Além do reduto nauseabundo das heranças socialistas africanas, os restantes países da Ásia e da América Latina devem ser todos masoquistas, por se converterem ao Capital.

Paulo Pedroso disse...

Sobre o funcionamento do mercado:

O Mercado funciona porque tenta sempre encontrar um equilíbrio entre a procura e a oferta.

Sucede que, durante décadas, houve países "monstruosamente" povoados que andaram entretidos a brincar às fantasias utópicas dos paraísos perdidos.

Um dia acordaram e quiseram entrar no Mercado. Sim, isso mesmo, pediram, bateram o pé e insistiram que queriam entrar no Mercado. Que já não queriam manter as suas Economias fechadas. Já não estavam interessados no "Orgulhosamente sós".

Vai daí, começaram a entrar no Mercado aos poucos e... quando demos conta, a Procura estava a subir o Empire State Building de elevador e a Oferta a tentar acompanhá-la a correr pelas escadas acima.

A Economia Mundial pode "dar-se ao luxo" de ter um país minúsculo como Portugal, "orgulhosamente só". Mas não se pode dar a esse luxo quando o País se chama China ou Índia.

Querem uma coisa diferente do Mercado?

Bem, podemos pensar no seguinte: como a procura de combustíveis é muito superior à oferta, podemos fixar um preço que agrade a toda a gente (obviamente mais baixo do que o actual) e depois ficar à espera que as gasolineiras fiquem sem combustível nenhum. Nessa altura, vamos dar todos pulos de alegria. Ao menos, se não há para nós, os outros também não têm.

Também podemos tentar manter o petróleo ao preço da chuva e fixar quotas de consumo. Assim, cada consumidor teria direito a X litros de combustível por cada Y períodos. O problema é que a D. Engrácia, que vive lá em Aventesmas de Baixo, não precisa para nada da sua quota e a empresa transportadora de Aventesmas de Cima precisa de muitas quotas.

Acho que a solução das quotas de consumo já esteve em vigor num sítio qualquer, não sei bem onde, mas não me recordo do sucesso dessas alternativas ao Mercado.

Farelhão disse...

Num exercício taxionómico de meia-tigela (lol) podemos dividir os cidadãos em 4 tipos:
1 - O INTELIGENTE ACTIVO que acredita na evolução dos sistemas sociais baseada em necessidades específicas e dá o seu contributo para que essa evolução ocorra da melhor forma;
2 - O INTELIGENTE PASSIVO que difere do anterior pelo simples facto de nada fazer para que os problemas se vão superando;
3 - O ESTÚPIDO ACTIVO que defende a cristalização evolutiva e tenta convencer os outros de que nada deve mudar, porque "tá-se bem";
4 - O ESTÚPIDO PASSIVO que, ao contrário do anterior, não quer convencer ninguém e limita-se a "curtir".
Pergunta-se: quem é quem?

Paulo Pedroso disse...

Eu sei que estou, de certeza absoluta, no primeiro grupo, Farelhão!

E você?

Unknown disse...

Eu sou uma estúpida passiva, de quem todos os árbitros e jogadores machões abusam, numa esquina fria do Conde Redondo...

e-ko disse...

ah, então... vivemos em sociedades de grande bem-estar... e esse bem-estar deve-se ao capital e ao bom funcionamento dos mercados... varinhas mágicas e aspiradores à farta, para já não falar dos vibradores... e se as taxas de crescimento económico, alimentadas pela venda de muitas varinhas mágicas e aspiradores que absorvemos pelos olhos e pela pele com os níveis de invasão da publicidade nos médias e em particular na televisão... e vem dizer-nos que temos de deixar de consumir maquinetas eléctricas por causa do aquecimento global! e até que os indianos e chineses se devem cuibir, a bem da temperatura do planeta, de chegar aos níveis de consumo das nossas sociedades de alto bem-estar consumista... assentes em crescimentos económicos favoráveis ao investimento (capital!) sem o motor dos lucros e mais valias, o investimento (capital, e sem conotações) procura outros mercados... e está-se nas tintas para o bem-estar dos novos e velhos pobres, que têm vindo a produzir nas nossas sociedades de "abundância" para quem a pode pagar... e é o estado social (o contribuinte) que tem de aparar os golpes desse investimento, cada vez mais guloso, que tão bem faz funcionar o mercado e que tanto bem-estar traz ao mundo!!!

e escusa de vir com os fantasmas do capitalismo de estado do mundo liquefeito dos países comunistas... tenho muitas críticas a fazer aos modos de organização dos países que ainda se referem ao "comunismo", mas estou deste lado do mundo e os erros de uns não justificam os erros dos outros...

deixe-se de tangas!!!!!

Paulo Pedroso disse...

A E-Ko, para além de ter um discurso de tanga, não percebe nada de nada.

Meta lá na sua cebecinha que os seus vibradores nunca andaram nos meus orifícios, ok?

A E-Ko continua completamente distraída em relação ao que escrevo e confunde tudo. Não percebe metade da metade que eu gostaria que percebesse se tivesse metade da inteligência que um débil mental julga ter.

Quem é a E-Ko para dizer que eu acho que os chineses se devem coibir de chegar ao nossos patamares de consumo? A menina gosta de assumir o papel do idiota que finge não perceber nada ou isso é mesmo defeito natural?

Já me viu dizer em algum lado que os chineses não têm o direito de chegar aos nossos patamares consumistas? É assim tão tapadinha que insiste em não perceber?

E quem é você para me dizer que me estou a borrifar para o bem-estar dos novos e velhos pobres? O mal da sua Esquerda paranóica foi o de sempre terem sido campeões a criar pobreza e ainda quererem aparecer aos olhos do mundo como se detivessem o monopólio da defesa dos pobres e fossem os únicos a erguer o estandarte da luta contra a miséria e as desigualdades.

A si, como a muitos, falta a coragem para assumir na prática os discursos que papagueiam do alto do bem-estar que o capitalismo vos proporciona. O capitalismo que nunca é e nunca será inocente, segundo as suas palavras.

Seja coerente, junte-se aos milhões de descontentes com o capitalismo, junte-se aos comunistas e aos "heróis" da anti-globalização e construam algo de diferente.

Sei lá, emigrem todos para um canto qualquer, comprem tudo e construam a vossa maravilhosa e gloriosa sociedade anti-capitalista ou não-capitalista, como lhe queiram chamar, e vejam até onde vos levarão todas as vossas "inocências".

Mas façam definitivamente alguma coisa. Passem das palavras aos actos e mexam-se. Deixem-se de discursos balofos. Deixem-se das hipocrisias instaladas, a falar contra o único sistema económico que foi capaz de gerar algum bem-estar económico e social, e montem o vosso próprio sistema.

Ou a vossa coragem corresponde apenas a uma ínfima parte dos vossos discursos de tanga?

e-ko disse...

eu é que sou estúpida e tapadinha e o Paulo que sabe tudo... é que não sabe ler o que escrevi... eu não digo que é o Paulo que se está nas tintas para o bem-estar dos pobres mas o capital e os mercados...

e depois é a esquerda a que supostamente pertenço e eu por extenção que somos paranoicas!

mais uma vez, modere-se, porque o que escrevi não justifica as suas atitudes e excessos verbais, mesmo se já sabemos que a verdade pertence-lhe, que a inteligência é mal distribuida e que o Paulo a recebeu por completo da sua fada madrinha!

Paulo Pedroso disse...

Está na altura das E-Kos do mundo se erguerem acima dos seus discursos de balofa circunstância e demonstrarem na prática o que defendem.

Deixe-se de críticas! Passe à prática!

Deixe-se de teorias! Demonstre que pode, sabe e consegue fazer mais e melhor com toda a sua "inocência" não capitalista.

Já que só sabe debitar críticas, sem apresentar propostas claras e concretas, eu dou-lhe uma ideia:
Junte-se com mais uns milhares dos seus amigos anti-capitalistas (a internet facilita-lhe imenso a tarefa de os arregimentar) e criem uma empresa concorrente da GALP. Cada um dá o que pode, criam uma empresa com um capital social aceitável e entram no mercado, demonstrando na prática serem capazes de negociar (comprar e vender) produtos petrolíferos mais baratos que a GALP. Não deve ser NADA difícil, já que, como passam a vida a reclamar dos vencimentos astronómicos dos administradores da GALP, a vossa empresa teria certamente administradores a ganhar uns salários modestos e, como tal, a vossa empresa seria muito mais competitiva que a GALP ou outra qualquer. Além do mais, como culpam a GALP e a BP de cartelização e de serem especuladoras(!!!) ou responsáveis pela especuçação, certamente que a vossa empresa obteria um sucesso económico e financeiro extraordinário, já que essa vossa empresa não faria, certamente, nada disso. A E-Ko certamente daria uma excelente administradora dessa empresa.

Força! Eu não me importo de contribuir com uma pequena parte da minha probreza e participo de bom grado no capital de social (a fundo perdido). Depois fico à espera dos resultados.

Os seus discursos são muito lindos mas, na hora da verdade, não se existem soluções nem alternativas. Limitam-se a papaguear fórmulas balofas contra o capitalismo, sem apresentar uma única alternativa.

Que resposta tem para as questões mais básicas da Economia?
- Quem produz?
- O que se produz?
- Como se produz?
- Como se procede à distribuição do que se produz?

Onde estão as suas maravilhosas soluções como alternativa ao Mercado? Só sabe dar à língua?

Nunca ouviu dizer que Portugal é pródigo em treinadores de bancada?

Paulo Pedroso disse...

E-Ko,

Em primeiro lugar, tal como escreveu o texto, tudo indicava se dirigia a mim no que se refere à questão dos pobres.

Em segundo lugar, continua efectivamente a não perceber nada de nada do que tenho escrito, quando diz que eu acho que os chineses têm de moderar os seus consumos. Mais facilmente se pode retirar dos meus textos a ideia de que somos nós a ter de moderar o consumo do que os chineses. Mas, enfim, isso são questões quase laterais.

E não me venha com a conversa de que eu sou o dono da verdade. Foi você que disse que eu tenho um discurso de tanga... Logo, o seu, certamente não o é. Como tal, pelas suas próprias palavras, é a E-Ko que considera ser a dona da razão.

Xaviota disse...

Como vê,cara e-ko, o problema reside nos estúpidos activos e não tanto nos passivos.

Paulo Pedroso disse...

O problema reside naqueles que pedem mudanças (preços mais baixos) sem compreenderem as efectivas razões pelas quais os preços estão altos, apenas e só para que volte tudo à mesma: combustíveis baratos para continuar a passear superfluamente, desperdiçando petróleo inconscientemente.

Quem é que exije petróleo ao preço da chuva? Quem quer voltar exactamente ao mesmo estilo de vida a que se habituou nas últimas décadas.

Não só não compreendem a razão pela qual os preços estão em alta, como são precisamente esses que não querem que nada mude.

De certeza absoluta que, nesta discussão, não sou eu o estúpido (seja ele activo ou passivo), porque não sou eu que desejo que tudo volte à "normalidade" dos consumos conspícuos.

Cidadão do Mundo disse...

este pretensioso de merda do Pedroso é sempre a mesma merda! é o equilibrio entre a oferta e a procura,.......ca ganda tótó...ahahahahahahahahahah

Pedro Jorge Barroca disse...

Este Pedroso é licenciado em abafamento do croquete, tem o mestrado em chupamento da palhinha, bacharel em atracador de popa e só fala em economia global.
Estará com medo que lhe falte a "Energia" para dar "Alimentos" aos seus orificios?

Paulo Pedroso disse...

Quem ouça estas duas alminhas pode ficar seriamente convencido que estão assim porque têm medo da "concorrência".

O Al Maminha, então, parece que está com medo que não sobre nada para ele.

Não entres em pânico, Al Maminha que partiste: há muitos homens no mundo para satisfazer as tuas necessidades mais profundas.

Opus Dei disse...

... às tantas nem há homens para aquela insaciável necessidade de satisfação, por isso volta tanta vez aqui...
É uma Santa Teresa de Ávila das Caldas