Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
António Marinho Pinto gosta de ter opiniões sobre tudo. (...)
Em relação à violência doméstica, o bastonário entende, de forma original, que esta deve deixar de ser um crime público. (...) E depois, em mais uma prova de anti demagogia, explicou as suas reticências. Em primeiro lugar, existe nestas leis "uma espécie de feminismo impertinente", "um certo fundamentalismo" de defesa das mulheres. O bastonário considera que, depois de ter sido espancada - desde que o marido não tenha deixado marcas "irreversíveis" -, a mulher "deve poder escolher em liberdade" se quer apresentar queixa ou desistir desta, seguramente após ponderar bem as ameaças físicas do marido, a vergonha perante os filhos e as consequências financeiras da sua decisão.
Marinho Pinto considera que é preciso alguma prudência nas penas e na obrigação de levar os processos até ao fim.
O bastonário não compreende porque é que o Estado se deve substituir à queixosa, mesmo que a violência provoque traumas profundos nas crianças menores, seja praticada à sua frente e comprometa para sempre a sua formação, e mesmo que grande parte das mulheres se arrependam de apresentar queixa depois de voltarem a ser ameaçadas e quando não têm dinheiro para sair de casa.
Para o bastonário, isso são detalhes. Os casos de violência doméstica resolvem-se em casa entre uma palmadinha na cara e um beijinho na testa. E quanto menos o Estado se meter, melhor. Em muitas das situações, diz Marinho Pinto, "a vítima não quer justiça - quer vingança" e isso, evidentemente, não se admite.
Perante argumentos com esta força, é difícil encontrar objecções consistentes.
Sábado, A Direcção
Alguém que espanque esta criatura?!
9 comentários:
Que raio de tirada final é essa, Joana?
Ainda nos acusam de fomentar a violência e de sermos criminosos!
:-))
Além do mais, não vê que ele fala por experiência própria? A mulher sova-o todas as noites e ele não apresenta queixa porque é masoquista. Deve pensar que são todos como ele.
Eu conheço o homem e não é mau rapaz... por vezes excede-se um bocadinho... foi a seguir ao almoço ou ao jantar que ele disse isso?...
Já passou a Controleira, salivou, debitou Skinner, vai rezar e deitar-se (a conta que essa menina já deve ter acumulada com o deus da crendice dela, meu deus... )
Deve ter sido depois de almoçar, no sentido metafórico da palavra.
Porquê que se eliminam comentários???
Eliminam-se comentários, porque existe lixo humano que insiste em vir procurar protagonismo em lugares onde já não existe :-)
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