quarta-feira, 14 de maio de 2008

São jornalistas, Senhor!


Sócrates foi à Venezuela mendigar um pouco de petróleo e em troca oferecer umas belas garrafas do Dão.
Para isso fretou um avião (valha a verdade dizer com o nosso e dele dinheiro) e como de costume convidou uma data de empresários, jornalistas e penetras para aproveitarem a boleia, com cama, mesa e roupa lavada.
E depois aconteceu uma tragédia.
O nosso primeiro revelou que não era de plástico e tinha vícios, bem não exageremos, tinha um vício.
E qual era, uma vez que essas cabecinhas já estão a fervilhar de ideias maldosas.
Pois era aquele que mata.
Gosta de fumar.
E fê-lo naquele malfadado avião que era tudo menos público.
E logo houve, como na Última Ceia, um jornalista que muito aborrecido de ter sido colocado na turística no assento do meio resolveu fazer uma crónica de escárnio.
E fez bem.
Provou que voltamos à época em que os animais falam.
Melhor dizendo, mordem a mão de quem lhes dá uma boleia de príncipes.

6 comentários:

Paulo Pedroso disse...

Como na última ceia?

E será que o acto de traição também foi denunciado por um beijo?

E a Câncio sabe destas coisas?

Então já não se pode fumar um cigarro num avião, mas os homens já podem andar aos beijos uns nos outros?

Hummmm! Qual era a companhia aérea?

Anónimo disse...

Pelos vistos, na companhia do fado alexandrino vale tudo para os senhores.
E ele é dos tais que não lhes morde a mão.

fado alexandrino. disse...

Há aqui muitas perguntas.
A Câncio não tem que saber de nada é um adereço e a adereços não se autorizam questões.
Fumar mata e andar aos beijos aos homens mata igualmente.
A companhia não é aquela que aparece no All That Jazz!

Paulo Pedroso disse...

LOL

:-))

Nuno Castelo-Branco disse...

A companhia aérea é a TAPas. Fui espreitar - como todos os dias - o Cinco Dias e até ontem, NEM UMA loinha a respeita del viaje de Sócrates à imitação barata do Mussolini. Incrível!
Agora, a sério. Se o p.m. lá foi para roubar o lugar aos espanhóis, até bato palmas, eheheheh, bem feito. Mas se el viaje serve apenas para beneficiar os mesmos mitras de sempre, BES, GALPs e Comp. Lda., não vale a pena estender a mão ao novo Estado pária do senhor Tchábês (como eles dizem). Ou não é assim?

Nuno Castelo-Branco disse...

Queria dizer linha e não loinha. Mas olhem, até pode ser um neologismo, pode ser que pegue!