A OPEP ajusta em baixa os consumos de petróleo no mundo:
Ver aqui e aqui.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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As revoluções eufóricas são muito sonoras, vêm para a rua, fazem a festa, deitam foguetes, apanham as canas e vão-se embora. O totalitarismo, não. Deitamo-nos descansados, embalados na lenda da Bela Adormecida, e, quando acordamos, já os gajos estão instalados.
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4 comentários:
Há pessoas que, não contentes com a sua ignorância sobre o funcionamento , a lógica, os ritmos e os ciclos dos mercados, gostam de fazer gala do seu desconhecimento destas matérias.
Parecem as pessoas que mudam de registo diariamente, do pânico para a euforia, conforme as notícias de cada dia expressam um movimento alternativo, ora para cima, ora para baixo.
Se essa boca do mercado era para mim, só revela, uma vez mais, ter sérias dificuldades de leitura porque eu nunca disse isso.
Em todo o caso, devia estudar primeiro as matérias para não fazer estas figuras tristes de aparecer toda contente a dizer que a OPEP ajusta em baixa os consumos, porque só revela desconhecer por completo, e de forma atroz, os mecanismos e as lógicas de funcionamento do mercado petrolífero.
Eu até lhe ia explicar as razões pelas quais a OPEP ajusta em baixa os consumos, mas prefiro que se mantenha ignorante ou que perca o seu tempo a ler o relatório da OPEP (que certamente não leu!!). Se o tivesse lido, não escrevia estas, huummm!, "tangas"?
Curioso!
Ali em baixo, diz que a OPEP estima que o consumo mundial apresente, em 2008, um aumento diário de 1.2 Mb/d e aqui está a dizer que a OPEP ajusta em baixa o consumo.
Faça uma exposição sobre esta matéria e desenvolva apresentando dados concretos. (vale 3 valores para a nota de frequência)
PS: Já agora, perca algum do seu tempo a ler o relatório para o qual chamou a atenção e veja a quantidade de informação que nele consta que só reforça tudo o que tenho escrito nos últimos tempos. Isto se tiver olhos para ver as "tangas" da OPEP.
já sei, é muito inteligente e sabe tudo em matéria de cálculos... mas não sabe ler!
se a OPEP no fim de 2007 fez previsões para um aumento de 1,4 milhões e que em março de 2008 constata que afinal só aumenta de 1,2 - por causa da recessão da economia americana sem que se verifiquem grandes aumentos de consumo em China - é evidente que passará a fazer uma previsão em baixa... não?
mas eu é que sou ignorante e tapadinha...
largue-me a breguilha!
Está a ver como não sabe ler?
Se lesse com atenção, teria visto que a OPEP não fala em recessão nos EUA, como a E-Ko diz. Está na página 1.
Poderá ler aí que o abrandamento da procura nos EUA se deve a 2 factores: abrandamento da Economia (e não recessão como diz) e a um Inverno menos rigoroso.
Também poderá constatar que a actual diminuição da procura se deve ao ciclo normal de consumo petrolífero, que tende a diminuir depois do Inverno. Está a ver porque é que não se deve pôr a saltar de alegria sem perceber as causas reais dos movimentos dos mercados?
Há mais para aprender.
Nesse relatório poderá constatar que a OPEP explica como a procura tem diminuído nos países da OCDE e tem aumentado nas economias emergentes.
Entre outras coisas, poderá verificar que o aumento da procura da China, só por si, é responsável por mais de 1/3 do aumento da procura mundial. Sem esquecer a Índia e as restantes economias emergentes. Que é que eu tenho dito sobre esta matéria? Parece que, uma vez mais, os relatórios internacionais estão de acordo com as minhas palavras.
Também pode ver no Relatório como a margem de lucro da actividade de refinação diminuiu recentemente de 25 USD/b para menos de 4 USD/b.
Também pode ler que o aumento recente dos preços é justificado devido à depreciação do dólar, o que vem confirmar a sua brilhante tese de que os EUA queriam pagar o petróleo com uma massa monetária nacional 5 vezes maior do que sucedia em 2001.
Também lá pode ler que as pressões altistas da procura têm conduzido a um aumento dos preços.
Também poderá confirmar nesse relatório aquilo que eu disse ontem: a especulação representa, neste momento, cerca de 1/4 do preço e não os delirantes 60% que adiantou ontem.
Da mesma forma, poderá lá encontrar imensas notas sobre os problemas decorrentes da dificuldade de manter a produção estabilizada: greves na Europa, atentados em África e no Médio-Oriente, procura faminta da Economia chinesa, interrupções na produção por diversas razões, etc.
Outra informação que lá encontra é a explicação para o aumento dos preços de alguns bens alimentares.
Pode comparar as taxas de crescimento das economias mundiais e ver as diferenças dos valores da China e da Índia face ao resto do mundo.
É o próprio relatório que afirma que a revisão da diminuição da procura é quase insignificante. A procura nunca é estável nem constante. Sofre variações sazonais, está sujeita a ciclos e à sensibilidade dos mercados. É, por isso, descabido retirar grandes conclusões de uma variação na procura quando são imensos os factores que contribuem para a sua formação. Bastava que o Inverno passado tivesse sido um pouco mais frio, um pouco mais rigoroso e um pouco mais duradouro e veria como a "sua" procura teria disparado em vez de diminuído. Há mais razões (reais e concretas) debaixo do Sol do que as suas teorias da conspiração.
Também me admiro com a sua satisfação por constatar que a procura diminuiu. Pois então, se os preços estão a aumentar astronomicamente, não será que muitos consumidores começaram a restringir os seus consumos, quando excessivos, desnecessários ou supérfluos? Qual é a novidade ou o espanto? Francamente!
Eu tenho tanto direito de largar a "sua" breguilha quanto a E-Ko tem de largar os "meus" vibradores.
Si vis pacem, deixe os meus vibradores em paz que eu deixo a sua breguilha tranquila.
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