quarta-feira, 21 de maio de 2008
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As revoluções eufóricas são muito sonoras, vêm para a rua, fazem a festa, deitam foguetes, apanham as canas e vão-se embora. O totalitarismo, não. Deitamo-nos descansados, embalados na lenda da Bela Adormecida, e, quando acordamos, já os gajos estão instalados.
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2 comentários:
Voltando à conversa da catástrofe anunciada, parece-me que os Paulo Pedroso e a E-ko andam à bulha sem necessidade porque ambos têm razão.
Sim, desde os anos 70 que andamos a ouvir falar dos escassos recursos do planeta mas a paranóia verde chegou tarde a fazer-se aplicar e em muitas partes do mundo não se aplica de todo. Sempre me fez doer o coração o abate da selva amazónica, a caça de elefantes pelo marfim dos dentes, enfim, o desrespeito que o homem mostra pela natureza quando o que conta é o lucro, principalmente nos países mais pobres onde não há alternativas. Faz-me doer o coração que o homem seja o lobo do homem, obrigando os seus semelhantes a tudo e qualquer coisa para ganhar o sustento de cada dia. Países ricos exploram os recursos naturais dos países pobres a uma exaustão tal que vai acabar por não haver nada para ninguém. E isto tudo para quê? Para engordar meia dúzia de famílias que não pensam no futuro dos netos (Darwin estaria errado quanto à sobrevivência dos mais aptos? Porque parece mais a engorda dos mais manhosos e imbecis.) O vil metal, é contra isto que devíamos lutar e indignar-nos.
Cara gotika,
Não há nenhuma bulha. Houve um momento em que a nossa colega E-Ko, em vez de discutir ideias comigo, limitando-se ao legítimo contraditório, deciciu discutir a minha pessoa.
Lamentavelmente, eu decidi dar-lhe a provar um pouco do seu próprio remédio. Mas, como os erros dos outros não legitimam os nossos, achei por bem pedir desculkpa pelos excessos cometidos.
Posso dizer que, após eu ter discutido a pessoa em vez de discutir as ideias, decidi retirar as ofensas pessoais. Felizmente para todos nós, as decisões livres de uns nunca serão as decisões livres dos outros.
Aliás, o mundo seria um inferno se todos tivessem as mesmas opções.
Mas, por isso mesmo, há considerações que continuam no ar. Eu não sou responsável pela liberdade que os outros tomam para si. Eles também não são responsáveis pelas liberdades que eu tomo para mim. E é precisamente porque há liberdades que as pessoas tomam para si, sem terem em conta onde termina o seu braço e onde começa o nariz dos outros, que eu acho perfeitamente legítimo assumir aquilo que sou: um fundamentalista extremista com delírios megalómanos que me sobem ao capacete.
Bulha, minha cara? Não há nenhuma bulha!
Estou, quando muito a assumir o "proveito" da fama que me puseram. Quando as pessoas precisam de recorrer aos rótulos, devem precaver-se contra os efeitos. É que, às vezes, os rótulos funcionam como os boomerangues. Nem imagina como, apesar da minha dolorosíssima tendinite no ombro esquerdo, adorei copiar o texto do PNUD e ficar sentadinho à espera dos rótulos.
Quando as pessoas têm oportunidade de retirar as ofensas pessoais que proferem, e não o fazem, sabem que elas (as palavras) ficam suspensas no ar.
De resto, não há nenhuma bulha! Este post da E-Ko é sinal de alguma bulha comigo? Se é, devo ser muito lerdo porque não o vejo como tal...
:-))
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