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sábado, 3 de maio de 2008
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As revoluções eufóricas são muito sonoras, vêm para a rua, fazem a festa, deitam foguetes, apanham as canas e vão-se embora. O totalitarismo, não. Deitamo-nos descansados, embalados na lenda da Bela Adormecida, e, quando acordamos, já os gajos estão instalados.
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3 comentários:
Daqui a uns anos fazemos um acordo pornográphico com a China e estes jovens também podem vir ensinar música para Portugal.
Digam lá que estes jovens chineses não estão muito bem ensinados?
:-))
A manipulação dos Cooperadores do opus dei
Este blog tem como promotores não só ex-membros do opus dei mas também pessoas que foram em tempos cooperadores desta mesma instituição. É acerca deles (ou delas) que me proponho escrever algumas linhas.
Os cooperadores não pertencem formalmente à obra. São pessoas que colaboram de algum modo com as actividades da instituição: com a sua ajuda em trabalho ou dinheiro, com as suas orações, etc. Muitos dos cooperadores recebem formação espiritual da obra, geralmente em conjunto com os supranumerários ou supranumerárias. Por isso, é normal que, ao fim de algum tempo, muitos deles acabem por ser admitidos na obra.
O que nunca tinha pensado até há alguns meses atrás é que a manipulação que o opus dei faz constantemente em relação aos seus membros pudesse estender-se também aos cooperadores que “fazem tudo como se pertencessem à obra”, mas que a instituição não permite que se tornem membros de pleno direito.
Imagine-se o que será a situação, por exemplo, de uma mulher solteira de cerca de 30 anos que, para além da sua profissão, dedica todo o tempo que tem a ajudar nas tarefas de um centro da obra, participa nas suas actividades de formação religiosa, pratica as normas de piedade que os demais membros da obra realizam, entrega significativas quantias de dinheiro à instituição, faz anualmente um retiro, confessa-se regularmente com um padre do opus dei… e aguarda um, dois, cinco, dez anos… pela palavra mágica que lhe permita “entrar” na obra!
Só depois de eu própria ter deixado a instituição me apercebi do sofrimento de pessoas que a obra trata desta maneira. Sem razão aparente e fomentando sempre a esperança das cooperadoras em causa, nunca chega a satisfazer os seus anseios de “serem como as outras”!
Também só agora percebo melhor como seria o sofrimento de uma cooperadora que conheci há alguns anos. Também ela se empenhava nas actividades da obra mais do que ninguém. Além disso, o marido era supranumerário e os filhos frequentavam os colégios e clubes da obra. Vivia, portanto, rodeada de opus dei por todos os lados… Mas ela não era “digna” de aceder à elite dos membros da obra. E assim vivia, de facto como se fosse da obra, mas não o sendo de direito…
Quanto mais penso na instituição que tão bem conheci, mais me espanta aquilo de as suas responsáveis são capazes. Neste caso, considerar que a decisão acerca da “vocação” lhe cabe só a elas e que a consciência de uma pobre cooperadora nunca servirá para discernir o seu próprio caminho!
Ó facho e pedófilo Paulo Pedroso, não te basta ser facho e pedófilo?
Também tens de ser ridículo?
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