quarta-feira, 28 de maio de 2008

andamos a pagar a medalha do Portas e o lugar de presidente da Comissão da UE "oferecido" ao Cherne de águas turvas

A mistificação do pico petrolífero, quer dizer o argumento segundo o qual a produção petrolífera teria esgotado mais da metade das reservas, o que teria levado o petróleo barato e abundante ao declínio do mundo, permitiu que esta cara fraude perdurasse, desde a invasão do Iraque em 2003, com a ajuda dos principais bancos, dos negociantes e dos principais operadores do sector petrolífero.
Como sempre, Washington tenta responsabilizar os produtores árabes da OPEP. O problema não são as dificuldades de aprovisionamento de petróleo bruto. Na ralidade a oferta actual é excedentária no mundo. No entanto os preços sobem, e porque razão? A resposta encontra-se na polítítica deliberada do governo dos USA, que permite a manipulação desenfreada do preço do petróleo.

No seu último relatório sobre as perspectivas energéticas a curto prazo, l’EIA (Energy Information Administration) do governo dos USA concluía que as necessidades internas em produtos petrolíferos deveriam baixar em 190.000 baris por dia em 2008, sobretudo por causa da recessão económica. Isto quer dizer que a principal nação consumidora de petróleo, os USA, vêem uma baixa de consumo importante da procura e que a China que apenas consome um terço, apenas verá um pequeno aumento do seu consumo em ½ % da sua procura global.

Para 2008, l’OPEP, previu que a procura mundial permaneceria a mesma que nos anos anteriores, fixada em 1,2 milhões de barris, em crescimento diário. Assim, o maior consumidor de petróleo do mundo vê-se confrontado com uma forte baixa de consumo, um declínio que se agravará por causa da crise do imobiliário e dos efeitos económicos ligados à crise financeira de “alavanca”. Se os mercados funcionassem normalmente, transparentes e sem dissimulação, os preços desceriam. Nenhuma crise de aprovisionamento justifica a forma de fixação dos preços dos combustíveis fósseis no mundo.

3 comentários:

Paulo Pedroso disse...

Posso? Permite? Não leve a mal, ok?

HAHAHAHAHAHAHAHA

Um site verdadeiramente "credível", sem dúvida alguma!

Basta ver o teor dos artigos e a natureza "analítica" dos mesmos. Nada como procurar quem diz o mesmo que nós para "fundamentar" ou "reforçar" os nossos "esclarecidos" pontos de vista.

Assim como nem tudo o que reluz é ouro, nem tudo o que se publica na na Net tem credibilidade.

Neste momento, a especulação é responsável por cerca de 25% da formação dos preços, e não "talvez" 60%, como se diz nesse site.

Só uma "inocente" ignorância pode levar alguém a dizer que preço é manipulado pelo governo dos EUA. É preciso perceber-se muito pouco sobre o funcionamento da Economia, dos Mercados, do sistema financeiros e das bolsas para vir com essa atoarda. Francamente!!!

Uma vez mais, escrevem e escrevem mas não fundamentam nada. É só discurso. Nenhuma análise, nenhuma justificação, nenhuma exposição. Bastam os discursos cheios de considerações genéricas, alucinadas, tendenciosas, subjectivas e fantasiosas.

E era eu que sofria de delírios? LOL

E ainda têm o descaramento de culpar as grandes empresas petrolíferas dos EUA da escalada de preços.

Será que esta gente não sabe que, depois do choque petrolífero de 1973, a grande maior parte da produção petrolífera passou para as grandes companhias nacionalizadas dos países produtores? Antes do choque petrolífero de 1973, as empresas privadas representavam cerca de 80% do mercado mundial e, depois dessa fase, passaram a representar apenas 20%. A formação dos preços passou a estar essencialmente dependente dos países produtores e das suas empresas nacionais.

Se tivesse noção da quantidade de contradições económicas que estão presentes nestes vossos discursos, coravam de vergonha.

Para começar com a mais simples de todas, culpam o mercado, as empresas e os capitalistas mas nem sequer percebem que, a haver alguém que não deseje estes cenários económicos, são precisamente os mercados, as empresas e os capitalistas.

Como se as empresas fossem masoquistas e desejem que os seus clientes percam poder de compra, que deixem de consumir, que os mercados se retraiam, que as pressões inflacionistas aumentem assombrosamente, que as dificuldades económicas se agravem, que aumentem as falências, que se destrua riqueza, que se percam investimentos, etc, etc, etc, etc, etc, etc....

É preciso, de facto, perceber muito pouco de Economia para debitar esse tipo de discurso.

Ainda não percebeu que a procura já está a diminuir em alguns países precisamente devido à escala de preços? É o mercado a funcionar! Se a procura diminui, os preços tendem a baixar.

E ainda bem. Pode ser que muita gente comece a olhar para os seus estilos de vida exagerados e comece a alterar hábitos escandalosamente consumistas. Os cidadãos das Economias Desenvolvidas estavam a precisar de ganhar consciência sobre os seus exagerados modelos de vida. Pode ser que, com toda esta situação, muita gente que usa e abusa dos transportes individuais para andar de um lado para o outro, comece a ganhar alguma consciência sobre as consequências dos seus actos.

Paulo Pedroso disse...

Já agora, E-Ko, não quer rever as suas fontes ou os números que copiou?

"Para 2008, l’OPEP, previu que a procura mundial permaneceria a mesma que nos anos anteriores, fixada em 1,2 milhões de barris."

Tem a certeza? De onde "caíram" estes 1,2 milhões? Ou copiou mal («Herrare umanum Hest») ou este valor diz tudo sobre a fidedignidade das suas fontes.

Paulo Pedroso disse...

Ah! "Em crescimento diário".

Assim está melhor!