agora sobre as pegadas de dinossauros carnívoros...
"Contrairement aux idées reçues, un régime sans viande en plus d'être excellent pour la santé l'est également pour l'environnement. Sans forcement aller jusqu'au végétarisme, consommer de la viande de manière modérée permet de réduire considérablement son empreinte écologique. En effet, l'élevage du bétail entraîne un gaspillage très important de céréales, d'eau, d'énergie fossile et de terres cultivables. Aux États-Unis, plus de la moitié des récoltes de céréales sert à nourrir le bétail. Pour une même surface de terre cultivable, on obtient 16 kilogrammes de soja ou de céréales et 1 kilogramme de viande de bœuf. De plus en plus de forêts sont déboisées pour faire place à des champs dont la seule utilité est de produire des céréales destinées à l'alimentation animale. Un rapport récent du journal scientifique "Nature" annonce que 40% de l'Amazonie seront détruits d'ici 2050 si les tendances actuelles de l'expansion agricole se maintiennent. Il n'est pas inutile de rappeler que selon un autre rapport, de l'ONU l'élevage émet plus de gaz à effet de serre que tous les transports réunis. "
"La production industrielle de viande
Les conditions de vie et de mort des animaux élevés dans des élevages intensifs sont parfois indignes. Dans ces systèmes industriels, les animaux sont des produits qu'il faut rentabiliser. Les animaux sont traités préventivement aux antibiotiques, ce qui pose des problèmes de résistance (aos antibióticos, claro). Les productions animales industrielles sont aussi touchées par les délocalisations. Les animaux quant à eux doivent parfois effectuer de longs trajets entassés dans des camions avant d'être abattus.
Quelques données écologiques
Décembre 2006 : un rapport de la FAO (Organisation mondiale pour l'Agriculture et l'Alimentation) indique que les émissions de gaz à effet de serre liées à l'élevage seraient supérieures (en équivalent CO2) à celles du trafic routier... En effet, les gaz dégagés d'une part par la décomposition du fumier et d'autre part par le système digestif des ruminants agissent beaucoup plus que le CO2 sur le réchauffement, même s'ils sont émis dans une quantité moindre.
Gaspillage des sols
Pour produire un kilo de viande, il serait possible dans un même laps de temps et pour une même surface de sol de cultiver 200 kg de tomates ou 160 kg de pommes de terre. En Suisse, approximativement 67% des terres cultivables sont utilisées pour élever du bétail et pour cultiver des céréales destinées à sa nourriture. Ces chiffres correspondent à la moyenne mondiale. En Amérique centrale, en 40 ans, 40% de la forêt tropicale totale a été défrichée ou brûlée principalement pour faire place à des pâturages ou à la culture de fourrage pour les animaux.
Gaspillage de l'eau
De nos jours, un Européen mange en moyenne 240 grammes de viande par jour. S'il s'agit de viande de boeuf par exemple, il faudra 3600 litres d'eau pour la produire. À titre de comparaison, pour produire la même quantité de blé, il faut seulement 200 litres d'eau."
tirado da e-kopédia: em francês e em inglês (em português não há ainda nada na ekopedia).
PS: se for necessário traduzo
3 comentários:
Há uma outra questão, lateral, mas particularmente relevante, sobre esta história do gado bovino.
Tal como referi numa das minhas anteriores publicações, o consumo de leite não faz parte da dieta tradicional dos chineses, embora o governo chinês tenha sugerido aos seus cidadãos que o passem a incluir na sua dieta.
Se temos de reduzir a quantidade de gado bovino devido ao problema da emissão de metano, não podemos deixar de pensar nas consequências decorrentes da diminuição significativa da produção de leite e de produtos lácteos.
Ter 10 vacas a produzir leite para 100 pessoas não é o mesmo que ter 10 vacas a produzir leite para 3000 pessoas.
Aqui está um exemplo das questões éticas, axiológicas e também económicas, das decisões que temos, queremos ou desejamos tomar.
Estamos presos na armadilha que nós próprios, humanos, criámos.
porque é que os humanos consomem produtos lácteos ? sem irmos para a questão de toda a propaganda favorável alimentada pelas grandes empresas do sector, seria o facto de conterem cálcio, ora, sabe-se que existem em todas as regiões do globo produtos vegetais que contêm quantidades equivalentes, em Portugal, por exemplo, as couves galega e lombarda, assim como as laranjas, para só ficar por produtos agricolas correntes, e o mesmo será possível encontrar noutros países nos seus produtos locais... mas as grandes multinacionais o que querem é novos mercados e não estão com estados de alma nestas questões... imaginem!... um mercado fabuloso como o da China!!!!
agora somos nós que temos de procurar os produtos que mais convêm aos chineses, mas será que eles estão interessados em saber isso ? desde que tenham um poder de compra que lhes permita fazer como os ocidentais...
Bem, minha cara, em primeiro lugar não fomos nós que decidimos o que os chineses devem ou não devem comer.
Foi o governo chinês que disse aos seus cidadãos para começarem a incluir o leite na sua dieta.
Depois, uma vez mais, tem que se pensar nas consequências do que se defende. Se as pessoas deixassem de consumir leite e seus derivados, substituindo-o por fontes alternativas de proteínas e cálcio, estaríamos perante o mesmo problema. A procura desses alimentos, por exemplo as couves ou os frutos que referiu, aumentaria tão assustadoramente e para níveis tais que não haveria, à escala mundial, terrenos agrícolas para satisfazer essa procura.
O leite é considerado, pelos nutricionistas, como um dos alimentos mais importantes para uma dieta rica e equilibrada.
É certo que há por aí muita gente que não bebe leite e não come produtos lácteos, e nem por isso deixam de estar em perfeita saúde. Mas, uma vez mais, essas pessoas são a excepção e não a regra.
O padrão alimentar de um país desenvolvido inclui o leite como um alimento saudável, rico e adequado, entre outras coisas, ao crescimento infantil e juvenil.
Se os consumidores de leite deixassem de o consumir, para se virarem para a laranja ou para a couve galega, não havia laranjeiras nem couves que dessem resposta às necessidades de substituição do leite e seus derivados.
Mesmo que se usassem todos os terrenos actualmente usados para a produção de leite, para a plantação de laranjeiras e produção de couve galega, duvido que se pudessem satisfazer as necessidades dietéticas humanas que são satisfeitas pelo leite.
Não se esqueça que uma vaca dá leite todos os dias e uma laranjeira só dá laranjas uma vez ao ano.
:-))
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