Com todas as inconveniências que possam ter o mudar de casa, tenho andado impedido de reflectir sobre certos temas, e agora aqui vêm eles, ao sabor da pena.
O primeiro, porque mais caseiro, é que alguém rasgou um dos bastidores do PSD, e a gente, "nózes", vimos tudo aquilo que não gostaríamos de ver. Vou simplificar, em linguagem médica, profissão que reneguei, desde tenra idade: O PSD, foi à mesa de operações, e, como diz a tia Emília, "voltaram-no a fechar"... Na linguagem popular, isto quer dizer que a "coisa" já estava por toda a parte, seis semanas de vida, e só por causa dos Rebuçados do Doutor Bayard...
Tratando os bois, aliás, as vacas pelos nomes, de Manuela Ferreira Leite acho que, historicamente, até devia ia para a frente do PSD, já que, medíocre, saneada pelo Sr. Silva, de Boliqueime, porque ineficaz, Ministra do Desespero do pior governo de Portugal, antes de Sócrates, e inventora daquilo que o Keynesianismo sempre renegou, ou seja, que mais vale ter um corpo vivo a dever dinheiro do que um morto com as contas em dia, e que Sócrates ainda esmerou depois, já que se tornou num hiper-keynesianista, que conseguiu ter um corpo morto, e ainda a dever dinheiro...
adiante,
já me perdi, a Manuela Ferreira Leite só me faz lembrar uma expressão da "Luisona", uma "veterana" dos chichis do Castil, que, ainda aquilo funcionava, com as tias todas à porta, a comprar os trapinhos da Loja das Meias, mais umas de que já nem sequer me lembro, porque as pessoas decentes iam ali mesmo era ver se havia caça de urinol, a "Luisona", quando não conseguia presa, levantava a voz -- o gajo tinha corpo de fuzileiro, e aquilo era um escândalo -- e soltava o seu célebre "lá vou eu sair daqui com a cona toda enresinada!...", naquela voz de frequências de trompete-surdina, que certas bichas têm, e que fazem lembrar as vozes de caixa-de-sapato da BBC, durante a Grande Depressão.
Ora acontece que a Manuela Ferreira Leite tem cara de quem anda com a cona enresinada há bué anos, ainda não havia deficit, excepto o deficit da cona enresinada dela, e, então, naquelas crises que eu tenho, porque, para o ano VAMOS TER DE IR VOTAR EM FORÇA, deu-me uma angústia horrível, do vou votar em quem, e aparece o Alberto João. Ora, o Alberto João, com todos os seus "defeitos maus" tem uma costela que ainda poderemos chamar de nacional, num timbre muito próximo daquelas enxovalhadeiras de Fernão Lopes, as serigaitas de Gil Vicente, ou a Padeira de Aljubarrota: é uma Maria da Fonte com o fontanário todo arrombado, por décadas de deboche, garrafão, garganta grossa, palavrões, insultos aos piolhos do Sistema Político continental, tratou de sacar os fundinhos, para desenvolver a terra dela, que, por acaso, também é orgulhosamente nossa, e das poucas de que nos devemos ufanar, tirando aquela fome das furnas, que nós agora até em Telheiras e na Avenida de Roma temos, e as porcarias da Pedofilia de Câmara de Lobos, mas parece que muitos dos rapazitos até estão bem colocados no Estrangeiro, não por Erasmus, mas por Orgasmos, e, então, só me lembrei do Cunhal, no RTP-Memória, a dizer que ia aconselhar os Comunistas a votar na Mana Gorda Soares, e que iam engolir um sapo...
Ao votar no Alberto João Jardim, se a coisa se puser a jeito, vou engolir um hipopótamo do tamanho da Clara Pinto-Correia (gostaram do guinchinho que ela solta no final do "Samba"?... Aqulo são ultra-sons, só que captados por microfone especial: é com aquilo que ela consegue pôr os cães a dar o nó, segredos da casa...), mas parece-me que, para ter alternância, temos de mesmo de votar no Gingão da Madeira, deus me perdoe, já o estou a ver nos jantares oficiais em Belém, o Sr. Silva com as mãos todas transpiradas -- apertar aquilo é um suplício, pior do que visitar os Grandes Lábios do Cláudio Ramos... -- mais a Maria, com o dedo enfiado na orelha, coisa que aprendeu em Bukhingham, coisa que lhe ensinaram, quando se agarra na chavená, estender o mindinho, e ela, mulher de centro-esquerda, perguntou, "esticar para meter... onde?..."
Na orelha, obviamente, como manda o Protocolo da Casa de Windsor.
A parte dois é mais sinistra, e trouxe-me à memória uns enigmáticos emails do Wahsse Fudher, quando negociámos a entrada dele para este espaço: "no questions about...", e que BILDERBERG IA ACELERAR A COISA. Não me esqueço desta frase, porque encaixa, na perfeição, no que está a suceder, as estratégias do medo, em crescendo, a situação de insegurança, a ascensão dos extremismos políticos, a encenação do colapso dos recursos econónimos e alimentares, e o deixar criar uma nova frente de batalha, que não exclui o Extermínio e o alvo fácil do Imigrante.
Vem aí qualquer coisa de fantástico, ao pé do qual, as guerras eram simples torneios de xadrez.
O importante é que a Blogosfera virá a ter um papel fulcral, como teve a Resistência Francesa, durante Vichy, e vamos ter de nos preparar para isso, saltando por porcarias do passado, comentadores dementes, piolhos do outrora, elementos de desestabilização, e centrar a atenção e as energias na transmissão e desencriptação do sucedido.
Eu não quero voltar à Idade Média, e quero que façamos a vida negra a esses gajos até ao fim dos nossos recursos.
Já me foderam computadores, já me destruíram telemóveis e Ipods, já censuraram, já criaram ratoeiras de comentários, já ameaçaram com tudo, e, portanto, só falta agora matarem-me, coisa que, no estado de claustrofobia em que estou, sempre era um favor que me faziam.
Vamos, portanto ao Alberto, assumindo todo o Barroco deste lugar; queria ver a expressão "frequentar outros colos", dita pelo Santana, na boca do João, embora o Boneco de Plástico do Largo do Rato já seja mais do que insensível ao que quer que seja, depois da frequência dos diâmetros XXXL.
É evidente que a crise do arroz não é nada, face à morte da "Amélia das Marmitas", já que, se não pudérmos comer arroz, comeremos "pralinés" Neuhaus, embora vá ser difícil explicar isto no Darfur... A Morte da Amélia das Marmitas devia ter posto Wall Sreeet em queda, e comparada, pela UNESCO, ao incêndio da Bibiloteca de Alexandria: figurada e literalmente, perdeu-se ali uma fabulosa parte da tradição oral portuguesa. Do Campo Grande, nunca presenciei, mas o nosso colaborador Nuno Castelo-Branco lá saberá desenhar a coisa na minúcia,. Ainda anteontem, na Costa, pensei que as dunas devem ter sido das raras zonas não batidas por aquele herói de guerra, mas parece-me vê-lo num meio de umas toalhas de praia, no trecos-larecos, de certeza, a destruir, com a verdade, a reputação de algum cavalheiro casado e pai de três filhos. Deitada, tinha a forma de uma sereia ressequida, desde que a presa se lhe não chegasse perto, porque senão, com areia ou sem areia, a jibóia da mamada, desengonçava os maxilares, e entrava por ali dentro tudo o que coubesse, e entre a laringe e o o colón vai bem um metro bem medido de extensão. Gloriosa garganta...
A morte da "Amélia das Marmitas" marca uma rotura de paradigma tão grave como o atentado às Torres Gémeas: voltámos ao "Ground Zero", e vamos ter de reconstituir tudo, como já está profetizado nos haikai das portas dos sanitários do Centro de Odivelas.
Dizia-me o meu guarda-costa do táxi que aquilo no "Elefante Branco" estava pior do que nunca, já que esta nova geração, a dos árbitros comprados, das pequenas empresas de sucesso, dos futeboleiros, pagavam duas para irem para os quartos para lhes enfiarem -- ELAS a eles (!) --- vibradores na extremidade de baixo.
Não há país que resista assim: as miúdas, algumas delas fabulosas, não podem suportar isto mais tempo, como nós já olhamos para Sócrates com o ar de piedade de "quem será a mão que te vai o golpe de misericórdia"?..."
Aparentemente, não vai ser só nele, já que vamos todos apanhar com a pastilha em cima, merda após merda, e da grossa.
Eu só queria fugir daqui, mas tenho medo de que vender os patrimónios já nem dê para viver dos rendimentos no Brasil, senão era JÁ AMANHÃ. "Ocean Palace", here I go!!!...
3 comentários:
É tudo verdade!
Até a parte em que eu uso cornos na cabeça, uma segadeira na mão esquerda, um tridente na direita e uma cauda demoníaca à la Bilderberg.
:-))
Alberto! Alberto! lol
O Alberto é a nossa salvação! Viva ao Alberto!
Ele é nosso D. Sebastião! ehehe
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