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sábado, 12 de julho de 2008

Ainda o Irão, Israel e os EUA…

Dedicado ao Paulo Pedroso

Se tiverem seguido os posts que tenho escrito sobre o assunto, verificarão que, ainda dentro do campo político-militar, falta considerar um último aspecto que é o facto das tropas iranianas e americanas estarem dos lados opostos da mesma fronteira, isto é, nada garante que o Iraque não possa ser atacado, mesmo por via terrestre convencional, pelos iranianos… Seria uma loucura? Bom, com este tipo de regimes já se viram cometer loucuras maiores e, para além disso, um conflito deste tipo traria, necessariamente, avultadíssimas baixas iranianas, o que, por estranho que possa parecer, viraria a comunidade internacional mais contra os EUA do que contra o Irão, sendo que para os iranianos estas não teriam significado nenhum.Por outro lado, a guerra no Iraque já vai muito demorada, cinco anos e já bastantes milhares de mortos e feridos americanos, não pareceram resolver, nem melhorar a situação. Ora, a abertura de uma nova frente com um inimigo determinado e fanático, apenas agravaria em muito o estado de coisas. Contudo, se analisarmos com rigor a situação, a solução para ela já há muito escapou das mãos dos americanos, os quais, ainda ensombrados pelo sempre eterno trauma do Vietname, deixaram de ter a capacidade de decisão na área. Esta passou a estar, agora, nos timings israelita e iraniano, pois se qualquer um deles atacar os EUA, que têm muitas dezenas de milhares de homens na região, queiram ou não, serão arrastados imediatamente para o conflito. Vêem-se, pois, nuvens muito negras para os próximos tempos mundiais.



Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Não tinha marcado férias para o Dubai?... 60º graus à sombra é fixe, e leve uma bóia: mal a temperatura baixe começa o novo filme do Final dos Tempos


Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas

Só resta saber quem e quando…



Distância do Irão ao Vaticano: cerca de 3 000 Km


A história tem-nos mostrado que Israel, nos seus sessenta anos, apenas tem sobrevivido garças ao seu poderio militar, aos seus serviços de informação e à sua aliança com os EUA, fruto do enorme poder que o lobby judaico detém. Nos últimos dias, temos assistido a um gradual aumento de exibição de poder militar por parte do Irão e, estranhamente, Israel também o fez, já que o seu modo natural de agir é atacar primeiro e avisar depois, desde logo porque o seu espaço físico não lhe permite outro tipo de guerras que não sejam ofensivas, uma vez que não tem para onde recuar. Se analisarmos a situação na região, temos a Síria, que não tem reagido aos ataques preventivos de Israel, o Iraque, que se encontra invadido e em guerra civil, o Egipto, que está muito mais preocupado no estabelecimento de boas relações com o Ocidente, a Jordânia, que como habitualmente não tem qualquer peso e o resto dos países árabes que, encabeçados pela Arábia Saudita, não só temem, talvez mais do que todos o Irão, como sabem que a sua segurança está nas mãos dos EUA e, ironia das ironias, do próprio estado de Israel. Olha-se para o mapa e não se vê mais nada, já que na própria Líbia, Kadafy anda a dar palmadinhas nas costas de Sarkozy.
Para além do que foi exposto, ninguém parece estar a ver com bons olhos o desenvolvimento dos mísseis Shahab, nomeadamente a versão 5 que, com um raio de acção de 6000Km, será capaz de atingir todas as capitais europeias, e qual seria o estado europeu que gostaria ver isso acontecer… Ainda por cima, se aliarmos a tudo isso a continuação do desenvolvimento do seu programa nuclear, o panorama torna-se negro. Mais, se analisarmos friamente as coisas, o Irão não está sob ameaça de ninguém, já que o seu arqui-rival Iraque se encontra a ferro e fogo. Logo, se não é para se defender, para que se quer um exército de um milhão de homens e um investimento colossal em armas senão para atacar? É esta questão principal que devemos colocar… A outra, e não menos importante, é a de saber quem e quando vai fazer o trabalho sujo, se Israel se os EUA.



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sábado, 5 de julho de 2008