segunda-feira, 14 de julho de 2008

Corrosão

Sono. Foge de mim,
como amante volúvel
que não me ama,
quando mais necessito,
mas, às vezes, vem,
inesperadamente e é bem recebida.

O que faço
para que seja dedicado a mim?
Deverei presenteá-lo
com lençóis de seda,
repartidos com uma gatíssima?

Mas nem sei como
a gata estará sob meus lençóis.
Devo lapidar-me (ou brutalizar-me)
para que ela me ame,
mas, não sei como, não sei.

O não-saber
me dói. Estaca!
Afiadíssima, em minh`alma.

5 comentários:

Clitoriz Feliz disse...

Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!
Ah, ah, ah, ah, ah!


Que saudades destes nacos!

Opus Dei disse...

Ó m'lher vai apanhar sol, está um tempo tão bom...
Já és ridícula em Portugal, também queres ser no Brasil?

Clitoriz Feliz disse...

Quem te disse que eu estou em Portugal, ó chinoca?

Quem te disse que eu não estou a apanhar sol, ó Chao Min?

Cona Seca disse...

Arranja um fogão, rapariga, e dedica-te à Culinária :-)

Senhora da Burka disse...

Printo, filha, já toda a gente sabe que estás de férias. Dá um bocadinho de férias a este blogue, está bem? Também precisamos. Combinado?... :-)