quarta-feira, 9 de julho de 2008

uns comem os figos a outros rebenta a boca

A crise instala-se pela Europa com o petróleo a chegar aos 150 dólares antes do fim de julho e aos 200 antes de o ano acabar, digo eu… mas habituem-se à ideia:

“Na Europa, este círculo vicioso reproduziu-se nos países onde a bolha imobiliária era similar à que apareceu nos Estados Unidos e onde as famílias se endividaram: a Irlanda, o Reino Unido ou a Espanha. As coisas envenenaram-se com com a chegada do terceiro choque petrolífero e a subida de preços das matérias primas.

Os países europeus, até aqui relativamente ao abrigo como a Alemanha ou a França, foram atingidos. “Este choque é sem dúvida o que mais inquieta os mercados pois o fenómeno é mundial e não se vê como se poderia baixar os preços do petróleo”, constata Gilles Moëc, economista do Bank of America. Para as empresas, a situação é complexa. Elas encontram-se entaladas, incapazes de fazer repercutir a totalidade das subidas de preços das matérias primas sobre os seus tarifários, penalizadas pelo encarecimento do crédito e afectados pela redução do consumo das famílias desmotivadas pela inflação que corrói o seu poder de compra.” Aqui.

O que é fabuloso nesta época de crise que começa a instalar-se no tempo, e já muito pouco se parece com outras crises e cracks, os mais ricos continuam a ter ganhos fabulosos, as famílias endividadas se ainda não estão com os tarecos na rua para lá caminham e o Amorim, o nosso homem mais rico, já se está a preparar para fazer novos investimentos aproveitando as quedas dos outros!

1 comentário:

Textusa disse...

http://www.cameltap.com/?p=3833