Vasco Pulido Valente tem um curriculum impressionante.
Não se lhe conhecendo nenhum feito espectacular nas guerras pode orgulhar-se de ter conquistado uma das mais belas (e inteligente) mulheres de Portugal e de ter casado duas vezes com outra (um pouco menos).
Os seus inimigos dizem que nunca sai de casa e que perdeu por completo o conctacto com a vida, com as pessoas, com a realidade.
Mas isto não é verdade.
Hoje ele conta-nos uma viagem que contrariado, (ora pois não), fez à terra natal do Homem das Botas e donde concluiu que Santa Comba Dão o que quer é “Uma clientela para o café ou restaurante do sítio e pacóvios para uma barraquinha ou duas de "recordações".”
Isto a propósito de um tal Museu do Estado Novo.
É muito normal os intelectuais das capitais julgarem que os outros lugares são “sítios” habitados por “pacóvios”.
Deslocam-se a esses “sítios” sempre em romaria para verem os nativos de preferência velhos sentados à porta dos cafés, o que dá sempre fotos muito realistas, comeram na tasca local que consideram sempre “pitoresca” e aproveitam para respirar o ar puro ao mesmo tempo que arregalam os olhos quando um pastor lá calha a passar.
Ontem ao ver uma reportagem sobre Ponta Delgada, que a mostra como uma linda cidade e a propósito da inauguração de uma obra espectacular que foi feita na marginal o reporter perguntava a um responsável:
-Isto é uma espécie das Docas de Lisboa?
O outro respondeu-lhe que as coisas tinham que ser vista ao tamanho local.
Eu gostava era que ele o tivesse mandado à merda, com vossa licença.
Não se lhe conhecendo nenhum feito espectacular nas guerras pode orgulhar-se de ter conquistado uma das mais belas (e inteligente) mulheres de Portugal e de ter casado duas vezes com outra (um pouco menos).
Os seus inimigos dizem que nunca sai de casa e que perdeu por completo o conctacto com a vida, com as pessoas, com a realidade.
Mas isto não é verdade.
Hoje ele conta-nos uma viagem que contrariado, (ora pois não), fez à terra natal do Homem das Botas e donde concluiu que Santa Comba Dão o que quer é “Uma clientela para o café ou restaurante do sítio e pacóvios para uma barraquinha ou duas de "recordações".”
Isto a propósito de um tal Museu do Estado Novo.
É muito normal os intelectuais das capitais julgarem que os outros lugares são “sítios” habitados por “pacóvios”.
Deslocam-se a esses “sítios” sempre em romaria para verem os nativos de preferência velhos sentados à porta dos cafés, o que dá sempre fotos muito realistas, comeram na tasca local que consideram sempre “pitoresca” e aproveitam para respirar o ar puro ao mesmo tempo que arregalam os olhos quando um pastor lá calha a passar.
Ontem ao ver uma reportagem sobre Ponta Delgada, que a mostra como uma linda cidade e a propósito da inauguração de uma obra espectacular que foi feita na marginal o reporter perguntava a um responsável:
-Isto é uma espécie das Docas de Lisboa?
O outro respondeu-lhe que as coisas tinham que ser vista ao tamanho local.
Eu gostava era que ele o tivesse mandado à merda, com vossa licença.
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