Num blog levantou-se o problema dos casamentos entre gays e a situação muito engraçada de duas senhoras lésbicas que importaram um norueguês para depois de lhe espremerem os tomates fabricarem um filho.
Gosto muito destas discussões pois aprende-se imenso.
Um senhor gay depois de explicar a infância confessa que “não foi por isso que eu me tornei homossexual”.
Ainda bem que o diz pois anda por ai a ideia que eles, coitados, já nascem com aquele defeito.
Outro senhor, exactamente o do título, diz-nos coisas magníficas.
Ouçamos:
O sucesso dos gays é avassalador, sim senhor, mas só no campo das artes e do espectáculo. Experimente um gay assumir a sua condição em áreas profissionais menos intolerantes, e verá como o encaram patrões e colegas. A verdade é que a esmagadora maioria dos gays não pode assumir que o é, e porquê? Porque tem medo do olhar reprovador e das decorrentes sanções por parte de alexandrinos e outros fados. As marchas do orgulho gay são uma reacção psicológica a milénios de descriminação e de auto-recriminação. Os gays decidiram a partir dos anos 70 que não tinham que se envergonhar de o serem, daí a revindicação do orgulho. É essa luz que fazem sentido. Quem não percebe algo de tão evidente como este natural mecanismo de auto-afirmação, mais valia guardar os seus comentários para as assembleias-gerais do Benfica.
O que temos aqui de muito engraçado é que ele julga que há profissões onde não se pode ser gay, mas o Silva está enganado, o que simplesmente acontece é que eles próprios reconhecem que o que fazem é indigno e por isso lhes causa vergonha.
Se ser larilas fosse uma coisa normal quem é que se preocupava com o caso?
Outro senhor achou ser gay em Lisboa mais fácil do que em Bragança.
Tem razão, há mais farmácias de serviço para comprar o K-jelly.
Ficamos também a saber que trinta anos depois das marchas carnavalescas que fazem por todo o lado para deixarem de se envergonhar e para envergonhar, o Silva ainda acha que há por aí muitos envergonhados.
Não há pachorra!
Gosto muito destas discussões pois aprende-se imenso.
Um senhor gay depois de explicar a infância confessa que “não foi por isso que eu me tornei homossexual”.
Ainda bem que o diz pois anda por ai a ideia que eles, coitados, já nascem com aquele defeito.
Outro senhor, exactamente o do título, diz-nos coisas magníficas.
Ouçamos:
O sucesso dos gays é avassalador, sim senhor, mas só no campo das artes e do espectáculo. Experimente um gay assumir a sua condição em áreas profissionais menos intolerantes, e verá como o encaram patrões e colegas. A verdade é que a esmagadora maioria dos gays não pode assumir que o é, e porquê? Porque tem medo do olhar reprovador e das decorrentes sanções por parte de alexandrinos e outros fados. As marchas do orgulho gay são uma reacção psicológica a milénios de descriminação e de auto-recriminação. Os gays decidiram a partir dos anos 70 que não tinham que se envergonhar de o serem, daí a revindicação do orgulho. É essa luz que fazem sentido. Quem não percebe algo de tão evidente como este natural mecanismo de auto-afirmação, mais valia guardar os seus comentários para as assembleias-gerais do Benfica.
O que temos aqui de muito engraçado é que ele julga que há profissões onde não se pode ser gay, mas o Silva está enganado, o que simplesmente acontece é que eles próprios reconhecem que o que fazem é indigno e por isso lhes causa vergonha.
Se ser larilas fosse uma coisa normal quem é que se preocupava com o caso?
Outro senhor achou ser gay em Lisboa mais fácil do que em Bragança.
Tem razão, há mais farmácias de serviço para comprar o K-jelly.
Ficamos também a saber que trinta anos depois das marchas carnavalescas que fazem por todo o lado para deixarem de se envergonhar e para envergonhar, o Silva ainda acha que há por aí muitos envergonhados.
Não há pachorra!
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1 comentário:
Arrisca-se a ser bombardeada com armas químicas, a "Isabela"...
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