Finalmente e depois de muitas voltas e rodriguinhos alguém (e que alguém) vem esclarecer a simpatia dos fazedores de opinião lusos por Obama.
Fernanda Câncio depois de nos contar uma história comovedora passada entre um preto e uma professora numa escola portuguesa conclui que a eleição de outro preto para possível presidente dos states demonstra que um dia vai fatalmente acontecer o mesmo aqui em Portugal.
Ora isto é um bocadinho trágico porque toda a campanha feita pelo próprio e pelos seus apoiantes e admiradores reside exactamente no contrário.
Querem fazer passar a ideia que o senhor tem inúmeras ideias e ideais novos e que o facto de os pretos (lá dizem os afro-americanos) votar massivamente nele é apenas devido a todos gostarem da mesma marca de cerveja.
Uma coisa que eu gosto nos senhores jornalistas é a facilidade com que colocam perguntas sem cuidar das respostas.
Pergunta a nossa Segunda Dama:
Por que motivo não há um único pivot negro na TV portuguesa, por que há apenas um negro no parlamento (Hélder Amaral, do PP), por que há tão poucos jornalistas e comentadores negros, ou, mais prosaicamente, por que razão um grupo de negros num centro comercial sobressalta os seguranças
Pois é porque será?
Eu apenas sei que no último exemplo apresentado o motivo deve ser uma questão de percentagem.
Esclareço, a percentagem de problemas.
Felizmente vai tudo mudar.
Quando?
Ora como Ela diz:
E doravante, dar-se-ão também mal os que vivem de desculpas e ressentimento, os que repetem "para os pretos não há hipótese": Obama conseguiu. Pode não mudar mais nada, mas isso já mudou.
Pois mudou. Pelo menos deixou de haver hipocrisia à volta de uma candidatura cujo mentor (oportunamente chutado borda fora) conclamava “morte aos brancos”O que como sabemos, visto do outro lado, é apenas manifestação de troplicalismo.
Fernanda Câncio depois de nos contar uma história comovedora passada entre um preto e uma professora numa escola portuguesa conclui que a eleição de outro preto para possível presidente dos states demonstra que um dia vai fatalmente acontecer o mesmo aqui em Portugal.
Ora isto é um bocadinho trágico porque toda a campanha feita pelo próprio e pelos seus apoiantes e admiradores reside exactamente no contrário.
Querem fazer passar a ideia que o senhor tem inúmeras ideias e ideais novos e que o facto de os pretos (lá dizem os afro-americanos) votar massivamente nele é apenas devido a todos gostarem da mesma marca de cerveja.
Uma coisa que eu gosto nos senhores jornalistas é a facilidade com que colocam perguntas sem cuidar das respostas.
Pergunta a nossa Segunda Dama:
Por que motivo não há um único pivot negro na TV portuguesa, por que há apenas um negro no parlamento (Hélder Amaral, do PP), por que há tão poucos jornalistas e comentadores negros, ou, mais prosaicamente, por que razão um grupo de negros num centro comercial sobressalta os seguranças
Pois é porque será?
Eu apenas sei que no último exemplo apresentado o motivo deve ser uma questão de percentagem.
Esclareço, a percentagem de problemas.
Felizmente vai tudo mudar.
Quando?
Ora como Ela diz:
E doravante, dar-se-ão também mal os que vivem de desculpas e ressentimento, os que repetem "para os pretos não há hipótese": Obama conseguiu. Pode não mudar mais nada, mas isso já mudou.
Pois mudou. Pelo menos deixou de haver hipocrisia à volta de uma candidatura cujo mentor (oportunamente chutado borda fora) conclamava “morte aos brancos”O que como sabemos, visto do outro lado, é apenas manifestação de troplicalismo.
9 comentários:
Bem, meu caro, cá se fazem... cá se pagam!
:-))
É a opinião dela, e não me parece totalmente incoerente.
Os sinais da decadência irreversível dos "States".
E vamos todos "comer por tabela"...
Mera questão de tempo.
Caro José,
Pessoalmente não estou a ver nem sinais de decadência nem sinais de irreversibilidade.
Julgo que as suas palavras mais facilmente se aplicariam à nossa Europa do que aos states.
:-))
Muito obrigado.
O que se pretendia enfatiza era:
Estavam sempre a dizer que a vitória de Obama não tinha nada a ver com a cor da pele.
Não é verdade.
Estavam sempre a dizer que ele iria ser uma grande mudança
Pelas últimas declarações já se viu.
Desculpem-me o incómodo, mas quantos deputados negros tinha a Assembleia nacional do estado Novo? E quantos negros lá estão hoje? Aaaaah, pois é....
O Fado anda a tocar na tecla certa, e de uma forma tão certa que vamos papar isto bem amargamente...
pois, tanto na época da outra sinhora como nesta e nos lustres porvir... aquela colonização diferente!!!... os outros é que são racistas! cambada de hipócritas estes lusitanos!
Adoro pretos :-)
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