domingo, 15 de junho de 2008

para os cidadãos do mundo do Portugal e dos Allgarves
é preciso saber citar conhecendo o contexto!

Politique Internationale - Dans votre dernier livre, L'Obsession anti-américaine, vous vous attaquez avec beaucoup de verve à l'anti-américanisme. Quelle définition peut-on en donner?

Jean-François Revel - Je commencerai par distinguer entre l'anti-américanisme et la critique des Etats-Unis. La critique des Etats-Unis est légitime et nécessaire. La société américaine n'est pas exempte de défauts. L'Amérique commet des erreurs et des abus dans sa politique étrangère. Quel pays n'en commet pas? Mais il faut se fonder sur des informations exactes et dénoncer les véritables défauts et les véritables erreurs. Il ne faut pas méconnaïtre non plus, consciemment ou inconsciemment, les qualités et les réussites: les bonnes décisions, les interventions salutaires, les actions couronnées de succès.
Os cidadãos do mundo não precisam de traduções: continua aqui.

4 comentários:

Paulo Pedroso disse...

Os cidadãos do mundo, como eu, e não como os hipócritas, são capazes de ler com atenção, para não caírem no ridículo de dizer que certos textos de Revel são sinal de "tanta confusão nessa cabecinha" do Paulo Pedroso.

Sucede que eu li todo o livro. A menina, com ou sem traduções, duvido muito que possa dizer o mesmo.(*)

Já agora, não é só a menina que sabe francês. Eu também estudei 7 anos de francês e não preciso para nada das suas traduções. Boa como é a interpretar factos, textos e realidades, nem quero imaginar o teor das suas traduções.

Não precisava citar esse texto de Revel. Está no livro e, como tal, li-o com atenção.

O que já não se pode dizer de si, porque acha que o mesmo é sinal de "tanta confusão nessa cabecinha".

Quer que publique aqui o que escreveu Revel, nesse livro, sobre os prisioneiros de Guantanamo?

Corra a uma livraria e compre o livro que a leitura é bem capaz de lhe abrir os olhos.


(*) Refiro-me à "Obsessão antiamericana". Tenho mais livros dele ainda por ler e ando desesperadamente à procura do "Nem Marx nem Jesus".

Paulo Pedroso disse...

Se a E-Ko não fosse uma ignorante que adora afundar-se na atrocidade das suas próprias intervenções, nem sequer titulava a sua publicação como o fez.

Foi a E-Ko que não soube ler, que se precipitou e que me acusou de ter uma "cabeça confusa" por ter citado um texto de Revel. Isso faz de si o quê? Uma mera distraída? Uma ignorante? Uma maniqueísta? Uma hipócrita?

Se a menina soubesse E-FEC-TI-VA-MEN-TE do que trata "A obsessão antiamericana" de Revel, nem sequer tinha a coragem de dizer que é "preciso saber citar conhecendo o contexto". Nesse livro, Revel diz isso que a menina aqui cita. Mas 99.999% da obra dele serve para desmontar precisamente os pseudo-argumentos dos antiamericanos primários como a E-KO. É ele próprio quem diz que os EUA devem ser criticados por muitas coisas. Eu próprio penso assim. Ou a E-Ko julga que eu tomo os EUA pelo paraíso? Só não o faço com o militantismo bacoco da sua Esquerda hipócrita, que passa a vida a criticar nos EUA aquilo que desculpa constantemente a outros regimes.

Só a sua ignorância total sobre a obra de Revel a pode levar a produzir semelhante disparate. Se lesse a obra dele, saberia que, o que escreveu sobre a necessidade de "citar conhecendo o contexto", a levaria a enterrar a cabeça na areia, tal seria a vergonha resultante.

As obras de Revel, em torno do antiamericanismo, são um bom exemplo para a E-Ko aprender alguma coisa de útil. Em vez de se limitar a citar um parágrafo completamente descontextualizado de Revel, vá ler a obra dele.

Paulo Pedroso disse...

Aliás, se fosse coerente e tivesse um mínimo de lógica, citaria toda a entrevista.

Porque, como qualquer pessoa inteligente pode constatar, a citação que aqui apresenta, é APENAS o preâmbulo de Revel, que ele utiliza (na entrevista, como no livro), para deixar bemn claro que há razões para criticar os EUA MAS NÃO nos termos em que o antiamericanismo primário das E-Kos deste mundo o fazem.

Por isso, seja coerente e ao menos leia o resto da entrevista e os livros dele. Verá que é a citação que aqui apresenta aquela que se encontra COM-PLE-TA-MEN-TE fora de contexto.

Um pouco de honestidade intelectual não lhe fazia nada mal. Sabe qual é o seu azar? É não saber ficar quieta. Se não gostasse tanto de se enterrar na sua própria ignorância, não teria citado Revel como citou, acusando-me de não saber citar "conhecendo o contexto".

O seu mal é existirem livros publicados para as pessoas poderem ler (traduzidos ou não, que, nos tempos que correm, ninguém precisa das suas traduções para nada) e verificar o quão falaciosos são as suas "contextualizadas citações".

E o mal das suas precipitações é existir uma coisa chamada internet onde qualquer pessoa pode fazer uma pesquisa e verificar o quão descontextualizada é a sua citação.

Citar um preâmbulo, como a E-Ko faz, esperando que o que ali é dito seja tido pela globalidade do discurso de Revel, é apenas um sinal da sua ignorância.

Afinal de contas, não se esqueça que a menina foi capaz de dizer que um Presidente da Academia Francesa anda com "tanta confusão nessa cabecinha".

PS: enquanto traduz, consegue compreender?

Paulo Pedroso disse...

Então, já se foi informar sobre as posições de Revel?

Já percebeu que o antiamericanismo que ele arrasa, desmonta, critica e desconstrói é O SEU antiamericanismo primário?

Já viu que meteu o pé na argola quando foi a correr buscar qualquer citação de Revel na internet, sem sequer perceber que ele critica profundamente as pessoas como você, que passam a vida a tratar os EUA de fascistas, anti-democráticos, ignorantes, militaristas, imperialistas, criminosos e coisas que tais?

Devia prestar mais atenção ao que faz, para não se precipitar.

Para a próxima, leia com atenção em vez de criticar por criticar. Já foi apanhada uma vez a criticar-me duramente, quando os textos não eram meus. Recorda-se? Agora, que tenho a honestidade de indicar a fonte citada, nem sequer é capaz de ler com um mínimo de honestidade intelectual. Limita-se a passar os olhos por cima, não se apercebe que o texto não é meu e, vai daí, sai-se com a tirada de que tenho uma "cabeça confusa". Depois, para remediar a "distração", corre para a internet, à procura de qualquer coisa, para tentar "salvar" a face. Diga-me, antes de eu ter citado aqui Revel, já tinha ouvido falar dele? E, se a resposta for afirmativa, alguma vez tinha lido qualquer coisa dele?

Parece-me que, entre nós dois, não é a mim que se devem dirigir palavras sobre "cabeças confusas". Felizmente, E-Ko, conheço o significado da coerência.