quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Zé faz tanta falta aos Jardins de Lisboa como o Zé "Sócras" à Europa

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
Sá Fernandes foi censurado na Câmara Municipal do Martim Moniz e eu acho mal: os jardins de Lisboa são tanto melhores quanto melhor permitirem fazer umas badalhoquices por lá. Este banco do Campo Grande, por exemplo, devia ter uma placa de bronze das vezes que a Amélia das Marmitas ali encostou as sabrinas, para "aviar" um operário em fim de tarde... Acho que o guardanapo no chão ainda lá está, de há 3 anos para cá, que a Amélia era uma senhora, engolia, mas não limpava a boca com as costas da mão, como fazem muitas porcas.
Querido Sá Fernandes, obrigado por ter deixado abrir rombos na rede da Piscina do Campo Grande: cada balneário é, agora, um brochanário, e aqueles espaldares que as Tias da Lapa lá puseram, no circuito dos "broches" fazem muito jeito: havia gente que tinha de pôr as mãos no chão, para cumprir a função, agora, agarra-se à tora, salvo seja, e tem lá um baloiços que parecem "slings": no outro dia, a "Zarolha" estava lá a aviar dois brasucas, e aquilo parecia um baloiço de Fragonard, estava a ver quando se partiam as correntes e a tarada batia com as nalgas no chão...
Também temos reclamações a apresentar quanto ao Parque Eduardo VII: antigamente, sempre que a Feira do Livro fechava as portas, às 23 horas, havia logo um homem decente para mamar, no silêncio das moitas; agora, não só não regam as moitas, que estão secas, como atrás de cada moita está uma daquelas bichas de fugir imediatamente. Agradecemos o aumento de candeeiros fundidos, o que aumenta a sombra e a emoção, mas gostaríamos de que o Senhor Vereador pusesse mais pessoal com tesão ao pé de cada árvore.
Carta de utente desses espaços de recreio.
Agradecendo antecipadamente, etc.

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