Uma pequena notícia de jornal, dá-nos conta de que um processo chegou ao fim de doze anos a julgamento.
Juntem-lhe agora mais um para o propriamente dito e depois outros doze em recursos e vejam como é que a justiça é feita neste país e quais as condições que se dão a quem quer investir.
Mas o mais interessante da mesma é o seguinte:
Os donos da empresa, Luís e Sérgio Garrucho de Sousa, que agora estavam dispostos a devolver o sinal a dobrar, dispunham à época da obra de grandes influências na Câmara de Lisboa, visto que o vereador das Finanças (Luís Simões) e o chefe de gabinete do presidente (Leiria Pinto) eram seus sócios numa cooperativa de habitação particularmente favorecida por decisões do então autarca Jorge Sampaio. Os construtores da Vila Correia tinham apoios na CML, onde conseguiram benefícios excepcionais em vários processos.
Lembro que esta câmara não é na Colômbia mas nos mercados locais vende-se muita banana.
Pode ser lido na totalidade na edição de hoje do Público.
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