A Câmara Municipal de Lisboa está falida.
Não tem dinheiro para mandar cantar um cego.
Só tem dinheiro para quem vê muito bem.
Um associação que vende livros consegue que esta câmara lhe dê duzentos mil euros todos os anos com a promessa de um evento cultural.
O qual é a As Barracas Pela Encosta Com Livros.
Com esta é a terceira vez que lá vou.
O espectáculo não podia ser mais pindérico.
As habituais barraquinhas, nesta edição com uma versão melhorada, patrocinada pelo novo gigante dos livros, lá estão.
Os livros também como salsichas num talho.
A diferença daquilo para uma barraquinha nas feiras a vender hambúrgueres é nenhuma.
A animação é nula e só aumenta um bocadinho na barraquinha dos gelados.
Até onde descobri a cultura resume-se a um desgraçado de um escritor a torrar ao sol e a assinar livros em linha de montagem.
Gente para cima e para baixo.
Tristes, os monos não valem nada, os que valem têm o desconto igual à FNAC.
Pode ser que para o ano deixe de se fazer esta fantochada e com o dinheiro melhorem algumas das casas de que a Câmara é dona e que, como esta feira, caiem aos pedaços.
Não tem dinheiro para mandar cantar um cego.
Só tem dinheiro para quem vê muito bem.
Um associação que vende livros consegue que esta câmara lhe dê duzentos mil euros todos os anos com a promessa de um evento cultural.
O qual é a As Barracas Pela Encosta Com Livros.
Com esta é a terceira vez que lá vou.
O espectáculo não podia ser mais pindérico.
As habituais barraquinhas, nesta edição com uma versão melhorada, patrocinada pelo novo gigante dos livros, lá estão.
Os livros também como salsichas num talho.
A diferença daquilo para uma barraquinha nas feiras a vender hambúrgueres é nenhuma.
A animação é nula e só aumenta um bocadinho na barraquinha dos gelados.
Até onde descobri a cultura resume-se a um desgraçado de um escritor a torrar ao sol e a assinar livros em linha de montagem.
Gente para cima e para baixo.
Tristes, os monos não valem nada, os que valem têm o desconto igual à FNAC.
Pode ser que para o ano deixe de se fazer esta fantochada e com o dinheiro melhorem algumas das casas de que a Câmara é dona e que, como esta feira, caiem aos pedaços.
2 comentários:
toda a razão, caro Fado!
a pinderequice das feiras do livro deste país! o sector do livro dá muito mais dinheiro que o que pretendem os editores que têm feito tudo para que os pequenos livreiros desapareçam... com as duas associações incompetentes que os representam.
Pelo menos, Lisboa e o Porto merecem uma outra organização de feira do livro e espaços fechados adaptáveis não faltam.
é como o resto... muito medíocre, só para o futebol é que os tugas e as autoridades têm dinheiro... brrrrrrrrrrrrrrrrrrr!
pobrezinhos (de espírito) mas muito contentinhos... quero ver isto daqui por um ou dois lustres. o melhor que poderia acontecer a este país seria o pitrol a 200 ou 250 dólares, então é que esta gente seria obrigada a pensar para encontrar soluções!
e-ko disse...
Obrigado.
Aquela sala de conferências é o espelho desta pinderiquice.
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