O petróleo que Portugal compra tem como referência os preços do Brent e não do Crude. Sendo o Brent expresso em dólares e tendo em consideração que, nos últimos tempos, a moeda norte-americana tem vindo a desvalorizar, muitos acreditam que os aumentos dos preços de combustíveis não se justificam ou são exagerados. Sucede que, no último ano, o dólar desvalorizou cerca de 15%, enquanto o Brent valorizou cerca de 80%.
O preço do petróleo incorpora imensos factores e variáveis. Aspectos relacionados com a confiança e a segurança dos agentes de mercado são cruciais neste momento, mais do que nunca. A instabilidade política, económica, social, militar e religiosa do Médio Oriente é um outro importante factor. A especulação é outro, sem dúvida alguma. Enfim, qualquer indisposição do sr. Chavez ou um atentado, por pequeno que seja, na Nigéria, é suficiente para empurrar os preços para cima. Mas, quer gostem, quer detestem, o principal factor que influencia e determina o preço internacional do petróleo, decorre do equilíbrio entre a oferta e a procura. O preço é essencialmente determinado em função do que há para vender (que é cada vez menos e que é cada vez mais difícil de extrair e mais oneroso de produzir) e dos que estão interessados em comprar (que são cada vez mais, tendo em conta a expansão desmedida das economias emergentes, em especial da bulímica economia chinesa).
Os preços têm aumentado, e podem crer que vão continuar a aumentar, não porque haja manipulações nos preços por parte da GALP ou das restantes petrolíferas, mas sim porque há um óbvio desfasamento entre as necessidades da procura e as possibilidades da oferta.
As previsões para daqui a um ano apontam para uma cotação próxima de 160 dólares para o Brent. Você quer combustível para o seu automóvel mas, nestas duas últimas décadas, várias centenas de milhões de seres humanos também começaram a querer o mesmo. Lembre-se que o parque automóvel português, em 1973, era composto por 766 mil veículos e, em 2006, já SÓ eram 5.6 milhões de veículos. O que aconteceu aqui está agora a acontecer, numa escala astronómica nas economias emergentes. Só a China tem tido crescimentos anuais do seu parque automóvel na ordem dos 15% a 25% - por aquelas paragens já existem cerca de 160 milhões de veículos automóveis. E a coisa está longe de ter parado ou de se inverter.
As pessoas barafustam porque o petróleo aumenta e dizem que não tem porque aumentar porque o dólar se está a desvalorizar. Bem isso é verdade! Mas a desvalorização do dólar tem sido muito inferior à valorização da cotação do Brent, e a cotação do Brent é essencialmente determinada pela oferta e pela procura.
E se acha que não é assim, junte-se a uns amigos e vá a Londres tentar negociar o petróleo a preços mais baratos que a GALP.
O preço do petróleo incorpora imensos factores e variáveis. Aspectos relacionados com a confiança e a segurança dos agentes de mercado são cruciais neste momento, mais do que nunca. A instabilidade política, económica, social, militar e religiosa do Médio Oriente é um outro importante factor. A especulação é outro, sem dúvida alguma. Enfim, qualquer indisposição do sr. Chavez ou um atentado, por pequeno que seja, na Nigéria, é suficiente para empurrar os preços para cima. Mas, quer gostem, quer detestem, o principal factor que influencia e determina o preço internacional do petróleo, decorre do equilíbrio entre a oferta e a procura. O preço é essencialmente determinado em função do que há para vender (que é cada vez menos e que é cada vez mais difícil de extrair e mais oneroso de produzir) e dos que estão interessados em comprar (que são cada vez mais, tendo em conta a expansão desmedida das economias emergentes, em especial da bulímica economia chinesa).
Os preços têm aumentado, e podem crer que vão continuar a aumentar, não porque haja manipulações nos preços por parte da GALP ou das restantes petrolíferas, mas sim porque há um óbvio desfasamento entre as necessidades da procura e as possibilidades da oferta.
As previsões para daqui a um ano apontam para uma cotação próxima de 160 dólares para o Brent. Você quer combustível para o seu automóvel mas, nestas duas últimas décadas, várias centenas de milhões de seres humanos também começaram a querer o mesmo. Lembre-se que o parque automóvel português, em 1973, era composto por 766 mil veículos e, em 2006, já SÓ eram 5.6 milhões de veículos. O que aconteceu aqui está agora a acontecer, numa escala astronómica nas economias emergentes. Só a China tem tido crescimentos anuais do seu parque automóvel na ordem dos 15% a 25% - por aquelas paragens já existem cerca de 160 milhões de veículos automóveis. E a coisa está longe de ter parado ou de se inverter.
As pessoas barafustam porque o petróleo aumenta e dizem que não tem porque aumentar porque o dólar se está a desvalorizar. Bem isso é verdade! Mas a desvalorização do dólar tem sido muito inferior à valorização da cotação do Brent, e a cotação do Brent é essencialmente determinada pela oferta e pela procura.
E se acha que não é assim, junte-se a uns amigos e vá a Londres tentar negociar o petróleo a preços mais baratos que a GALP.
21 comentários:
Sim, a realidade do mercado é essa. Não duvido! Mas gostaria de ver os mesmos gráficos como início em 2000. E considerar indice fixo para o instante inicial, e depois ver as variações... os resultado deve ser um pouco diferentes? ou não?
O segundo gráfico expressa a cotação do Brent nos últimos 20 anos (Maio/1988 a Maio/2008), pelo que pode tomar como referência o valor de Maio de 2000 e observar a tendência.
Quanto à cotação do dólar, sabemos bem que, nos primórdios do Euro, a coisa estava invertida.
Mas, o que aqui importa destacar é o comportamento do Dólar e do Brent nestes últimos meses. Isto porque muito não compreendem que o preço dos combustíveis aumente quando o petróleo é pado em dólares, que, por sua vez, está a desvalorizar.
Nós, cidadãos do Euro, estamos a pagar o petróleo menos caro do que outros países, devido à crescente valorização do Euro face ao Dólar.
Mas, em simultâneo, o Brent tem estado a disparar, por variadíssimas razões, entre as quais se destaca a enorme pressão da procura sobre a oferta.
Se o Dólar e o Euro estivessem equiparados, ou com cotações muito próximas da unidade, teríamos os combustíveis a preços muito superiores.
Ó Pedroso e onde é que queres chegar? É moral que na génese da subida dos preços esteja fundamentalmente a pressão da especulação bolsista?
E os outros, Pedroso?
E os outros que, sem saberem nada de economia ou de outra ciencia qualquer, e sem qualquer protecção social do tipo europeu (subsídio de inserção, subsídio de doença, subsídio de desemprego, etc) só querem saber é se têm ou não para dar de comer aos filhos?
E os outros, Pedroso, que nem imaginam como é confortável opinar sobre tudo, mas sem sentir necesidade real de nada, isto porque a solidariedade dos países da Europa, funciona - bem ou mal , mas funciona, mesmo. Isso Pedroso, adivinhaste. Isso que trava a fome e a miséria na Europa é mesmo inspirado nos ideais socialistas.
Cala-te Pedroso, porque pelo teu discurso vê-se nunca passaste fome, nunca dormiste ao relento, não sabes o que é estar doente e não ter médico e medicamentos.
Cala-te Pedroso, por respeito a esses.
Mas eu sei que como não passas de um vaidoso não te vais calar.
é extraordinário... agora o Paulo defende os aumentos abusivos que se mantêm para além das datas de baixa do brent ou do crude e a falta de concorrência que por cá se verifica...
os extremismos fundamentalistas das agora cruzadas contra o aquecimento global estão a subir-lhe ao capacete...
e o mais curioso, de que não fala e que nem quer ver, é que uma cadeia de grandes superfícies (Intermarché, para não nomear) baixou os preços dos combustíveis de 12 centimos... se eles podem os outros também deverão poder mas não o fazem... e como cidadãos temos o dever de denunciar e de penalizar com os nossos pequenos meios....
as energias alternativas ao consumo de produtos petrolíferos estão a aparecer por todo o mundo e, por agora, o problema é também não criar uma situação incomportável para as classes baixas e médias baixas que estão a perder poder de compra, e isto não tem nada a ver com esquerdas extremas ou direitas populistas, é só um princípio de realidade e de alguma equidade!!!!..... se não sabe, mesmo com formação de sociologia, fica a saber que 1/5 (20%)da população deste país vive abaixo do limiar da pobreza e que outro 1/5 (+20%) vive encostado a esse limiar e isto representa 40% da população portuguesa, percebe ?
esqueci-me de acrescentar, mas vejo que um anónimo o referiu, que os aumentos dos produtos petrolíferos, entre outros, se devem à expeculação... sabia ?
Anónimo 13:15,
Como eu expliquei, o preço do petróleo incorpora diversos factores e varáveis, entre os quais também se inclui a especulação.
Acho que, em momento algum, manifestei o meu agrado pelo facto da especulação estar presente nos preços petrolíferos. Limitei-me a constatar um facto. Uma vez mais, vocês confundem o mensageiro da má notícia com a má notícia.
Depois, tal como disse, e mantenho com todas as letrinhas, não é a especulação a principal variável que explica a subida dos preços do petróleo. É essencialmente a regulação entre a oferta e a procura. E ponto! Se não compreende isso o problema é seu.
Depois, lamentavelmente, todo e qualquer bem cuja oferta seja inferior à procura, está, como sempre esteve, sujeito a alguma especulação. Ela não é desejável mas também não é ela que está a fazer galopar os preços. São os factores relacionados com os níveis de oferta e de procura, assim como os factores associados à instabilidade e à insegurança, que estão por detrás da subida constante dos preços dos combustíveis.
Se tem dificuldade em lidar com factos, cale-se você, seu cobardolas de merda, que passa vida a escrever atrás do anonimato, ok?
Já expliquei claramente que os preços estão a subir porque, nos últimos anos, a procura não tem cessado de aumentar, enquanto a oferta não tem conseguido responder a essas necessidades. Se o senhor tem dificuldade em entender a mais básicas das leis da Economia, o problema é seu, não é meu.
PS: deixe-se de demagogias baratas sobre a minha situação pessoal; acha mesmo que eu adoro ter o petróleo a este preço? É assim tão estúpido que acha mesmo que eu desejo e adoro esta alta de preços? Factos são factos!
Cara E-Ko,
Extraordinária, isso sim, são as leituras básicas que certas pessoas fazem dos meus posts. Agora, eu defendo os aumentos abusivos! Devo gostar deles, provavelmente, porque, se calhar, a mim, também não me sai o dinheiro do bolso. Aliás, eu devo ser um capitalista comfortavelmente instalado na minha fortuna de milhões para poder ficar satisfeito com estas subidas. Ora, cara E-Ko, um pouco mais de bom senso.
Diz que tem por cá falta de concorrência mas olhe que eu passo a vida a ver por aí muitas gasolineiras da GALP, da BP, da ESSO e muitas outras.
Além do mais, não se esqueça que a gasolina que você compra hoje, não veio do petróleo que a GALP comprou há dois dias atrás ou mesmo há duas semanas atrás. Percebeu ou ainda quer um desenho mais pormenorizado? Se o Brent descer hoje, essa descida só se reflectirá daqui a umas boas semanas.
Os extremismos fundamentalistas não sem nem extremismos, nem fundamentalistas e muito menos me estão a subir ao capacete. Os extremismo serão daqueles que não percebem as razões pelas quais os preços do petróleo sobem e reclamam à toa sem perceber nada de nada. Têm alguma dificuldade em compreender alguns factos simples.
Quer ver um pequeno e bom exemplo disso?
A cadeia de hipermercados Intermarché tem os preços de combustíveis por valores muito mais baixos do que os praticados pelos restantes operadores porque, veja lá, abdicam por completo da sua margem de lucro. Entendeu? Os postos de venda de combustível dos Intermarchés e os Jumbos, vendem a esse preço porque sabem que não ganham nada com o combustível mas conseguem atrair milhares de clientes para as caixas dos supermercados. Não sabia que se estava a passar uma coisa destas? Sério que não sabia? Eles esmagam por completo as suas margens de lucro, na venda de combustíveis, apenas para que você faça aquilo que está a fazer. Você e milhares de outros consumidores. Correm para lá, porque o combustível é mais barato, mas acabam por deixar mais uns trocos no hipermercado. E você sem perceber uma coisa tão simples, não é?
Não preciso que me informe quais os níveis de pobreza deste país (por sinal governado por um governo socialista), porque estou ciente deles (para sua informação, se calhar eu faço parte desses 40%).
E, por acaso, sabe qual o conceito de limiar da pobreza e como se calcula?
E, cara E-Ko,
Ainda bem que confia assim tanto na palavra de um anónimo qualquer, que não conhece de lado nenhum, julgo eu!!!, mas que, só porque ele diz que os preços estão a subir à conta da especulação, a cara E-Ko acredita logo e diz logo que sim-sim!
Vá-se informar mais detalhadamente sobre o funcionamento do mercado petrolífero e deixem-se de lirismos.
Uma vez mais, o que vocês querem é Sol na eira e chuva no nabal. Não percebem que há demasiadas pessoas, a nível mundial, a consumir produtos petrolíferos e que, neste momento, a produção do petróleo não está a conseguir responder a essa procura desmedida. Não compreendem que o petróleo que ainda resta por explorar é aquele que se encontra a maior profundidade, que exige maiores investimentos e custos de prospecção, que tem enormes custos acrescidos derivados da insegurança e da instabilidade e que esse petróleo é de qualidade cada vez menor.
Além do mais, durante o século XX, a extracção e produção de petróleo era muito mais vantajosa tendo em conta as facilidades prospecção e de extracção. A rácio energia consumida no processo de produção vs a energia obtida era fantástica.
Hoje, e cada vez mais, essa rácio está a estreitar-se e cada vez mais é necessário consumir maior quantidade de energia para extrair a mesma quantidade de petróleo. Daí, também o aumento constante de preços.
E agradeça o facto dos "nossos amigos" da Al-Qaeda não andarem por livremente por aí a deitar bombinhas em todos os oleodutos. Porque olhe que vontade não lhes falta. E também não faltam por aí europeus que acham que devemos ir conversar com eles, como se eles fossem os maiores altruístas do mundo.
Paulo, estou-me nas tintas para o facto de a cadeia Intermarché prescindir da sua margem de lucro para atrír clientes e isso sei-o há muito tempo, pois como sabe, vivi muitos anos pela Europa antes de ter voltado para este atraso de vida e que conheci as estratégias comerciais das grandes superfícies muito antes delas por cá terem chegado...
a estratégia do consumidor (e do cidadão) deverá ser penalizar as grandes petroleiras e e nossa GALP nacional em primeiro lugar! já há dois anos e meio o governo francês - um governo de direita - interpelou a Total pelos lucros fabulosos também gerados por questões de subidas e descidas que lhes estavam demasiadamente favoráveis e criaram um serviço online para informar os consumidores sobre as bombas que praticavam preços mais baixos em todo o território...
há cerca de um ano que o meu consumo de gazolina é quase nulo e não faço compras nas grandes superfícies, há muito tempo, porque também praticam preços demasiadamente elevados para os produtos de base, as promoções dizem respeito a lixo alimentar na maioria dos casos, e encontro o que me convém no meu bairro, sem ter de trazer toneladas de embalagens plásticas desses lugares, favorecendo assim o pequeno e médio comércio, sem ter de gastar tempo e dinheiro em carburante para ir fazer as minhas compras.
e, para sua informação, digo-lhe também, que há muitos anos que não utilizo sacos plásticos para as minhas compras porque levo os meus sacos de pano ou de verga...
portanto não me venha com lições de ecologia nem de economias de energia e outras...
Caríssima E-Ko,
E, se quer saber, eu estou-me nas tintas para os seus sacos de pano porque não estou aqui a criticar os seus estilo de vida pessoal nem o de ninguém.
A menina ainda não compreendeu que o que está a suceder é o resultado do comportamento agregado de milhares de milhões de seres humanos. Aqui ninguém está a falar do que a menina faz ou deixa de fazer. Conversa do tipo o que eu faço ou deixo de fazer, numa espécie de rivalidade pessoal a ver quem tem um comportamento ecológico mais bem comportadinho, é de uma patamar intelectual que eu pensava estar afastado deste blogue.
A menina está-se nas tintas para o facto do Intermarché abdicar por completo das suas margens de lucro e julga, se calhar, que todas as outras empresas estão no mercado para fazer o mesmo, não é? Uma coisa é a possibilidade das empresas poderem reduzir as suas margens de lucro, que é possível. Outra, muito diferente, é pedir às empresas petrolíferas que abdiquem totalmente das suas margens de lucro, como faz o Intermarché.
O Intermarché só abdica do seu lucro nos combustíveis porque, depois, acaba por ganhar nas vendas dos hipermercados. É uma troca que pode acabar por sair mais cara ao consumidor se, entretanto, a cadeia de hipermercados do Intermarché não for um dos mais baratos. Porque é com isso que eles estão a contar: milhares de clientes deslocam-se lá, para abastecer os carros, e depois aproveitam e realizam lá as suas compras. Acabam por deixar lá algum, muitas vezes sem perceberem se ganharam ou perderam com o negócio final. Se a GALP abdicasse totalmente das suas margens de lucro, que raio de empresa seria essa? Por acaso, quando a GALP era uma empresa pública abdicava dos lucros? E porque é que não se vira contra os impostos que o Estado acrescenta ao preço dos combustíveis? Não são os impostos que fazem dos preços de Portugal um dos mais elevados da Europa?
Aqui não se trata de discutir o que a menina faz ou deixa de fazer. O problema não se explica, e muito menos se resolve, com o comportamento de uma única pessoa. Para compreender o problema há que perceber o que se está a passar a nível mundial, nomeadamente o que se passa ao nível da procura e da oferta de produtos petrolíferos.
Devia saber que a Sociologia não é a Psicologia e, como tal, não se dedica ao estudo do particular e não se preocupa com o comportamento de cada pessoa, individualmente considerada. A Sociologia preocupa-se com a explicação de padrões sociais.
Se não compreendeu o facto de eu me limitar a apresentar FACTOS o problema não é meu. E deixe lá os lirismos do seu capacete porque ainda não me vi a mim a dar-lhe lições de ecologia ou de economia de energia.
Peço desculpa à menina mas, sabe, há mais gente no planeta do que a menina, a menina não é o centro do mundo e certamente que não é centro do meu mundo. Se julga que ando aqui a escrever para lhe dar lições de ecologia ou de economia de energia é porque ainda não percebeu nada de nada e continua completamente a Leste.
Veja lá se percebe de uma vez por todas que me estou a borrifar para a sua vida pessoal e para o que a minha cara faz ou deixa de fazer.
E veja se percebe uma coisa muito simples: muitos dos meus posts limitam-se a apresentar factos concretos e objectivos, muitas vezes suportados nos estudos e nas palavras dos especialistas na matéria. E, quando o faço, não estou a emitir apreciações, julgamentos ou juízos de valor sobre a "bondade" ou a "maldade" desses factos. Estou preocupado em explicar a realidade e em enquadrá-la. Confundir os factos que apresento com os meus desejos ou vontades pessoais é de um patamar verdadeiramente absurdo e ridículo.
E, por último, já que gosta tanto dos registos pessoais, deixe-me dizer-lhe o seguinte: sou pobre mas estou muito longe de pensar como um pobre e não serão outros indigentes intelectuais, como esse anónimo que por aqui passou, que me farão olhar para a realidade como se fosse ignorante e não percebesse o que se está a passar.
Anónimo 14:22,
"Isso que trava a fome e a miséria na Europa é mesmo inspirado nos ideais socialistas."
Não me faças rir! O Estado Social é tanto o resultado das políticas Social-Democratas quanto das políticas dos Conservadores de Direita, nomeadamente das democracias-cristãs.
O Estado social foi essencialmente construído depois da II Guerra Mundial. Sei que não deves gostar mas vai ver quem ocupou o poder em países como o Reino Unido, a Alemanha e a França, de 1945 a 1990 período em que se construíram os Estados Sociais.
Verás que, em qualquer um desses países, os partidos de Direita estiveram mais tempo no poder do que os de Esquerda.
A França foi o país em que se registou maior equilíbrio na repartição de anos no poder, ainda que com predominância da Direita.
Na Inglaterra, os Conservadores estiveram no poder bastante mais tempo que os Trabalhistas.
E, na Alemanha, nem se compara o tempo que a CDU esteve no poder em relação aos de governo do SPD.
Não tentes ficar com vitórias que não são apenas da Esquerda, que isso fica-te mal. Nunca te disseram que roubar é feio?
PS: sabes, cobardolas, na minha vida nunca fui apresentado a nenhum "Anónimo" pelo que não sei onde foste buscar a ideia perfeitamente absurda de que sou vaidoso. Posso ter muitos defeitos mas esse não tenho de certeza absoluta, ok?
já que é mais inteligente que toda a gente, que a sua verdade é melhor que a dos outros e se permite o desrespeito de quem só defende um ponto de vista devido a un conhecimento dos mecanismos dos mercados, não por conhecimento livresco, mas por uma experiência e observação da realidade interna e internacional... passo a ignorar as suas "inteligentíssimas" reflexões sobre a questão que se está a tornar numa atitude fundamentalista...
já lhe disse que não preciso das suas suas lições e acima de tudo da sua falta de respeito por quem faz algumas objecções aos seus exageros... se não sabe, fica a saber, que seria desejável que muito mais pessoas tivessem uma consciência do que representa a ecologia no quotidiano, coisa que pratico com conhecimento de causa há muitos anos...
trate-se dos seus delírios de grandeza e de persecussão... seja mais comedido!
passou do delírio pró Portas ao delírio megalómano e progressivamente fundamentalista da luta que deveria ser pacífica contra o aquecimento global... não se esqueça que ainda há vida para além das cruzadas contra o aquecimento global e que a questão do respeito pelo ambiente é muito mais larga!
mas não, não aceita a mínima objecção aos seus raciocínios e passa ao ataque porque os outros são sem sombra de dúvida muito estúpidos... e que não têm a mínima noção do que pode compreender e saber a sua brilhante mente!
tenho mais que fazer do que suportar tais atitudes!
E agora, a nossa caríssima E-Ko,
Aqui, o mais inteligente não sou eu de certeza absoluta. Pelos vistos é a menina, que passa a vida a tirar conclusões precipitadas sobre a bondade ou a maldade do que escrevo, sem conseguir sequer distinguir um facto de uma opinião.
Eu não disse que sou, nem pretendo ser, o mais inteligente. Limitei-me a apresentar alguns factos e a menina, com toda a sua inteligência, tomou os factos por opiniões e transformou uma exposição factual numa apologia. Por isso, certamente que não sou eu o "mais" inteligente.
E tudo isto seria escusado se a menina não tivesse usado expressões um tanto ou quanto imbecilóides do género "fundamentalismo extremista do aquecimento global que me estavam a subir ao capacete", para além de ter interpretado os meus factos como sendo um sinal de que defendo o aumento de combustíveis.
A liberdade que a menina tomou para si para me classificar como um extremista fundamentalista, para me interpretar erradamente e para corrigir o que não precisava de ser corrigido, foi a liberdade que eu tomei para lhe responder à letra.
Se a menina quer depositar mais confiança num anónimo que, suponho eu, não conhece de lado nenhum, só porque aparece a dizer que tudo se deve à "expeculação", só revela o patamar intelectual em que se move. Isto é, acredita porque está de acordo com a sua ignorância sobre o funcionamento da Economia e dos Mercados e porque essa explicação está de acordo com as suas ideologias. Seria risível se não fosse profundamente triste ter de assistir a semelhantes níveis de "crença" no absurdo.
Não sabia que a menina tinha uma tão grande experiência no acompanhamento dos mercados internacionais. Por mim, esteja à vontade para apresentar as suas doutas experiências e a sua grande sabedoria sobre o funcionamento da realidade internacional que, como diz, não é "livresca" (a termo usado diz tudo sobre os chico-espertos com que temos de lidar nestes tempos, em que qualquer bom "sábio" do senso-comum acha que pode dar bitaites e contestar o saber académico).
Não se sinta, portanto, acanhada em expôr a sua sabedoria. Mas, por favor, em vez de se limitar a repetir sound-bytes do género "os preços do petróleo estão a subir devido à «expeculação»", apresente factos concretos que o demonstrem. Factos, por favor, e não mera propaganda, ok?
A menina não precisa das minhas lições mas, pelos vistos está mais do que disposta a dá-las. Tanto que até aparece a interpretar erradamente as minhas motivações e ainda se considera o centro das minhas atenções. Eu não lhe dou lições a si. Mas ainda bem que a menina acha que já sabe tudo e não tem nada a aprender.
E, já que refere a minha falta de respeito, veja lá se percebe uma coisa muito simples: antes de exigir respeito para si, respeite os outros. A menina só ouviu o que queria porque apareceu toda escandalizada a dizer que eu estava a fazer a apologia da subida de preços e a classificar-me como um fundamentalista extremista com coisas que me andavam a subir ao capacete. Capacete terá a menina e talvez a menina seja muito mais extremista e radical do que eu porque eu já a vi defender o nome de pessoas como Odete Santos, que sempre apoioi regimes totalitários e a menina, a mim, nunca viu e nunca verá defender nenhum regime totalitário.
Por isso, antes de me classificar como extremista radical, olhe para o que tem dentro de casa e não seja hipócrita. E ainda me vem falar de "falta de respeito"? Respeite, se quer ser respeitada!
Ainda bem que eu tenho delírios de "grandeza e de «persecussão». Não sabia que a menina agora, para além de querer ensinar Sociologia a um Sociólogo, também era especialista em Psicologia. Talvez possa clarificar a afirmação de que sofro de delírios de grandeza e de «persecussão» com exemplos concretos do que tenho escrito. É que, sinceramente, tenho-me limitado essencialmente a apresentar factos. Se a menina tem dificuldades em interpretar factos (e já vimos que tem mesmo) ou se, ainda pior, tem dificuldade em aceitar factos, o problema é seu e não meu.
A menina gosta de classificar aqueles que discordam de si e até acha que tem o direito de os insultar e depois reage como se fosse uma virgem púdica que não fez mal a ninguém. Aqui entre nós, menina, nenhum de nós dois é virgem. Mas eu não finjo que o sou, como a menina. E se a menina se sente à vontade para classificar a minha pessoa como extremista, fundamentalista e agora até acha que sofro de delírios de grandeza e de «persecussão», não sei porque é que a menina acha que não merece uma resposta à altura.
Se não quer ser adjectivada, não adjective. Nunca ouviu dizer que quem vai à guerra, dá e leva? Não tivesse dado, que não tinha levado!
Ainda bem que a menina acha que eu passei de um delírio para outro. É de tal indigência intelectual que me classifica como sendo um megalómano (devido a quê?) e um fundamentalista que luta contra o aquecimento global que "deveria ser pacífica". Sim, porque, certamente, na sua cabecinha, eu defendo o genocídio e o extermínio simples da humanidade, não é?
Aprenda a respeitar se quer ser respeitada, ok?
És mesmo reles, Pedroso. Pegar com os erros ortográficos de alguém que pouco cá viveu...
Mostra claramente o nível que tu és capaz de utilizar para os "argumentos" e "factos".
MAS A MELHOR DE TODAS É:
"(a termo usado diz tudo sobre os chico-espertos com que temos de lidar nestes tempos, em que qualquer bom "sábio" do senso-comum acha que pode dar bitaites e contestar o saber académico)."
"Académico", eh,eh,eh,eh,eh,eh,eh...uzy
bem visto, anónimo!
tal comportamento é manifestamente o reflexo dum delírio megalómano ou duma grande insegurança ou os dois... os seus argumentos são realmente muito baixos ou muito doentes!
Peço desculpa, cara E-Ko, por ter usurpado as suas palavras.
Não sabia que a menina as tinha patenteado.
Sei, no entanto, que algo de muito evidente está a vir à tona da água.
A menina acusa-me de delírios, extremismos, fundamentalismos, megalomanismo... mas não precisa nada disso. Só produz sound-bytes próprios de uma indigente intelectual que é o que menina cada vez mais parece.
A menina sabe o que é um delírio?
Sabe o que é a megalomania?
A menina também já é especialista em Psicologia? Sim, senhor, e depois sou eu que tenho manias de grandeza e sou eu que sou o mais inteligente.
Os meus argumentos são baixos? Então a menina, em vez de discutir factos, transforma-os em apologias, em vez de discutir argumentos, usa o ataque pessoal, próprio de um imbecilóide, e ainda tem o descaramento de dizer que eu é que uso argumentos baixos e doentios?
Faça o favor, sua indigente intelectual, de dizer onde estão as provas da minha megalomania, do meu fundamentalismo, do meu extremismo, dos meus delírios. O que é que eu escrevi que não seja verdade? O que é que eu escrevi que seja falso? É capaz de contestar alguma coisa, com factos que neguem as minhas exposições?
Vai continuar a produzir afirmações sem conteúdo, recorrendo ao ataque ad hominem em vez de discutir as ideias?
Já reparou bem para a indigência intelectual com que aqui se apresenta?
Faça o favor de contestar o que escrevo com factos que contrariem os meus ou então dedique-se a fazer sessões de reeducação tão ao gosto do que foi praticado pelos seus amigos Estaline e Mao Tse Tung.
Coitadinha da menina que passou muitos anos fora de Portugal e por isso não escreve bem o português. Mas olhe que os tempos que passou lá fora não foram suficientes para fazer com que a menina, em vez de discutir ideias, se dedique a produzir desconsiderações sobre outras pessoas.
E ainda aparece aqui, feita virgem púdica, a dizer que lhe faltaram ao respeito. E que tal olhar para a caca que faz antes dos outros?
Já lhe disse, só levou as respostas que levou por ter recorrido ao ataque ad hominem.
Queridíssimo anónimo,
Todos os meus textos são escritos a correr e não são sujeitos a qualquer revisão.
Em todo o caso, queridinho, estou muito longe de produzir ataques pessoais em relação às pessoas que discutem apenas ideias. Quando as pessoas se didicam mais a discutir as pessoas e menos as ideia, levam uma resposta à altura.
E, lamentavelmente para a E-Ko, a "altura" dela anda muito por baixo.
"Faça o favor, sua indigente intelectual, de dizer ..."
Pois não, não é ad hominem - a E-ko é MULHER.
Queridinho ou queridinha, passou a ser "indigente intelectual" depois de me ter classificado primeiramente a mim de forma depreciativa.
Já lhe disse que levou a resposta que merecia e à mesma altura.
Não me venha acusar de fazer algo que não fui a começar.
Já lhe disse que, se a E-Ko não queria ser classificada, que não classificasse.
Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao ar. Ela decidiu atirar pedras ao ar e, oops, parece que algumas acabaram por lhe cair em cima.
Se não sabe respeitar, não exija respeito.
Foi ela quem abriu as hostilidades e ainda quer aparecer aqui como se fosse um anjinho.
Anjinhos não são, certamente, os grandes amigos dela, que se escondem cobardemente atrás do anonimato para me insultar dizendo que sou fascista e filho da puta. Pelos vistos, para uma E-Ko tão "moralista" sobre as palavras que lhe dirijo, não parece que se sinta nada incomodada por fazer companhia a tanto anónimo francamente primário. Aliás, parece que se sente muito à vontade no meio deles.
O que, já por si, diz muito sobre o carácter desta MULHER!
Ó pedroso. O problema não são os anónimos( parece que ainda não percebeste, apesar de grande parte dos participantes do braganza mothers também o serem). O problema está no desrespeito. E tu não tens autoridade nenhuma para falar sobre isso. Não passas de um ente boçal revestido de tafetá (de 3ª escolha, enfim, mas a fingir que é seda).
Alguém mais preparado facilmente te arrasava, mas isso não é possível. O braganza não é frequentado por gente séria.
Isto é mesmo só para a risota.
Ao menos isso, que seja para a palhaçada. Agora estar a armar-se em intelectual de pacotilha...
Caríssimo anónimo 10:55,
Sim, o problema está no desrespeito. Tem toda a razão. Mas não sou eu que abro as hostilidades e recorro à discussão pessoal e mesquinha, classificando os meus colegas de blogue ou metendo-lhe processos de intenções. Eu tenho autoridade para falar, sim senhor, porque não sou eu que apareço a insultar os meus colegas em primeiro lugar. Neste caso foi a E-ko que começou a disparatar. Em vez de discutir ideias preferiu imputar-me processos de intenções e adjectivar-me de fundamentalista, extremista e delirante.
Não sei então porque é que uma pessoa como tu não é capaz de me arrasar. Estás a admitir que não estás mais preparado do que eu mas não te coíbes de me criticar. Ou seja, admites que és ignorante nestas matérias. Mas achas que eu sou um intelectual de pacotilha.
Se eu sou um intelectual de pacotilha tu ainda serás menos que isso porque, pelos vistos, não estás à altura de discutir os assuntos e limitas-te a recorrer ao insulto.
E, já agora, tens ali em cima um texto sobre o Aquecimento Global. Vai até lá e demonstra, se és capaz, a minha intelectualidade de pacotilha. Ou então, chama um dos teus amigos "mais preparados" para me arrasar. Se é que os tens!
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