Muito bem… prossigamos o raciocínio… Se o dito Miguel fosse convidado para embarcar a bordo de um avião, que não é do governo mas apenas pago pelo governo ou seja por nós (o que são coisas completamente diferentes), e não sei se já não terá sido ou não membro de tão distintas comitivas, embora me palpite que sim (mas, atenção que não passa de um palpite); mas, dizia eu, se o tal Miguel fosse como convidado a bordo de um avião do governo e se apercebesse que na parte da frente do avião, onde iam os políticos, se começavam a apalpar e em seguida a violar as hospedeiras, ou quiçá os hospedeiros, lá teria que dizer, virando a cara, deixa lá, são fraquezas íntimas dos governantes, coitadinhos, iam nervosos ou beberam demais e deu-lhes para aquilo… eu não vou dizer nada, vou é calar-me senão na volta ainda voo numa carreira regular e não posso assistir à pândega…
Sim senhor, está de acordo com os seus pergaminhos, esperemos é que o omnisciente e sempre opinativo Miguel nunca venha a ser primeiro-ministro…
Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas
5 comentários:
Muito obrigado, colega de blog.
Penso que está a responder ao meu post e assim digo-lhe:
Nunca use um argumento absurdo para contrariar outra opinião, por mais absurda que ela pareça.
Ao fazê-lo diminui a sua argumentação e aumenta o valor da outra.
Por acaso discordo de Miguel Sousa Tavares e de todos os outros que acharam que o acto sexual feito pela Mónica ao Clinton em plena Sala Oval era um pormenor que não afectava o estadista.
E com isto respondo à sua observação.
Certo, efectivamente estava. Permita-me, no entanto, discordar do que me sugere, o método da redução ao absurdo é muito útil para certas situações e esta parece-me ser paradigmática. O mesmo me parece igualmente válido no que respeita ao Clinton e à Mónica, os quais não só não conheço, nem teço qualquer juízo de valor sobre op que quer que seja, exceptuando o facto de Clinton ter mentido em tribunal sob juramento. Se eu me visse numa circunstância dessas, interrogado sobre a questão responderia apenas: com o que se passa na esfera da minha vida privada ninguém tem nada com isso e ponto final... Porém, se tal se passasse com os jornalistas a ver, aí o caso já não era da esfera privada mas sim da pública e aí teria que arcar com as consequências políticas, morais, criminais ou outras, consoante fosse o caso. Agora, e continuo apenas a dentro do âmbito do meu fraco entender, o método da redução ao absurdo, quando aplicado à dialéctica, à reflexão ou ao que quer que se lhe chame, não só é muito válido como é um dos melhores recursos que temos à nossa disposição. Se isso é assim, seja o que for, continuemos, levando-o um pouco mais além, para logo vermos que, não estando certo o nosso ponto de partida, muito improvavelmente, estará o ponto de chegada.
Porém, como digo, é apenas aminha opinião.
Desculpe, mas lembrei-me agora de uma sugestão que me fizeram... Nada disto se teria passado se o nosso PM saísse por uns momentos, em pleno voo, para fumar o tal cigarro. Creio que os portugueses lhe agradeceriam, a ele e à gravidade...
LOL
Esta última tirada está excelente!
Obrigado Pualo, mas é mesmo do coração...
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